Boeing ampliará produção de 767 convertido em cargueiro
(Bloomberg) -- A Boeing planeja ampliar a produção do 767 em um momento em que o antigo jato ganha popularidade novamente como cargueiro de médio porte usado por empresas como FedEx.
A recuperação do mercado global de cargas aéreas estimulou a decisão de ampliar a produção anual em 20 por cento até 2020, para 36 aviões, anunciou a Boeing em divulgação de resultados, nesta quarta-feira. Este seria o terceiro aumento no ritmo de produção do jato desde o início de 2016.
Embora seja mais conhecido por ter aberto as viagens transcontinentais aos jatos bimotores na década de 1980, o 767 agora está em seu segundo ato, como transportador de pacotes de médio porte. A Boeing entregou 136 cargueiros 767-300, segundo o website da empresa, e tem mais 63 encomendas em carteira para atender, avaliadas em US$ 13,4 bilhões sem considerar os descontos habituais.
A produção do cargueiro 767 vinha se arrastando nesta década porque a Boeing concentrou recursos em uma variação de avião-tanque militar que está atrasada em mais de um ano. A decisão ofereceu uma abertura à Airbus, que estuda uma versão de carga do A330neo, cujas vendas estão em baixa, após discussões com Amazon.com e United Parcel Service, noticiou a Bloomberg no mês passado.
"É uma história interessante", disse George Ferguson, analista da Bloomberg Intelligence, sobre o renascimento do 767. "Um modelo que todos havíamos descartado se recupera e chega a três aviões por mês. Toda a reconversão está amortizada, o que é positivo" para as margens de lucro da Boeing, acrescentou.
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