Aluguéis de apartamentos em NY despencam com êxodo na pandemia
(Bloomberg) -- Os aluguéis de apartamentos em Manhattan tiveram, no mês passado, a maior queda em nove anos. Este é apenas um dos sinais de fraqueza do mercado de locação de imóveis da região.
Em quase todas as métricas, as notícias são tristes para os proprietários, que estão tentando manter as unidades ocupadas em meio a uma pandemia global que desencadeou um êxodo urbano.
A taxa de vacância de julho subiu ao recorde de 4,33%, segundo relatório divulgado nesta quinta-feira pelas avaliadoras Miller Samuel e Douglas Elliman Real Estate. No final do mês, havia 13.117 apartamentos listados para alugar, o maior número registrado desde 2006.
O aluguel médio, com concessões como meses grátis contabilizados, despencou 10%, para US$ 3.167. Foi a maior taxa de declínio nos registros datados desde outubro de 2011.
Os nova-iorquinos estão fugindo de Manhattan desde março, quando começou o lockdown da Covid-19. Eles foram em busca de uma pausa da densa vida urbana e de mais espaço enquanto trabalhavam e participavam da educação dos filhos em casa. Agora, aqueles com flexibilidade para permanecer trabalhando de forma remota estão tornando essa experiência mais definitiva.
O mercado de aluguel de Manhattan "está enfrentando uma concorrência cada vez maior de bairros externos e subúrbios", disse Jonathan Miller, presidente da Miller Samuel. "A alta vacância indica que ele está perdendo a batalha."
Brooklyn se saiu melhor. Os aluguéis naquele bairro caíram apenas 0,5% no mês passado em relação ao ano anterior, para uma mediana de US$ 2.902.
Em Northwest Queens, com seus edifícios à beira-mar e a vantagem de proximidade com o centro de Manhattan, os novos aluguéis caíram 60%. O aluguel médio caiu 15% para US$ 2.424.
©2020 Bloomberg L.P.
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