Japão e EUA alcançam aproximação "substancial" em negociações do TPP
Tóquio, 21 abr (EFE).- Japão e Estados Unidos aproximaram posturas "substancialmente" na última rodada de conversas para conseguir a assinatura do Acordo de Associação Transpacífico (TPP), segundo informaram nesta terça-feira (data local) os responsáveis das delegações.
As diferenças que as partes mantêm sobre o comércio de arroz e de automóveis ficaram "substancialmente reduzidas" após os dois dias de negociação, explicou o representante de Comércio Exterior dos EUA, Michael Froman, em declarações à agência de notícias "Kyodo".
No entanto, Froman ressaltou que ainda restam problemas a resolver e que "será preciso um esforço contínuo" para conseguir um acordo bilateral.
Dado que ambos países englobam 80% do PIB combinado dos 12 países da Bacia do Pacífico que pretendem assinar o TPP, um pacto entre ambos é vital para que este tratado se torne realidade.
Por sua parte, o ministro de Política Econômica e Fiscal japonês, Akira Amari, admitiu progressos nesta última rodada, mas reconheceu que o tema do arroz "requer mais esforços para conseguir um acordo".
Tóquio mantém uma postura muito dura com relação ao arroz, alimento e cultivo básico que quer proteger limitando o volume das importações.
Fontes ligadas à negociação indicaram à "Kyodo" que o Japão demonstrou nesta última rodada que estaria disposto a aumentar o volume em 50.000 toneladas até pouco menos de 100.000 toneladas anuais.
No entanto, a quantidade é menos da metade do que reivindica Washington, que pede que se abra a porta para 215.000 toneladas anuais de arroz americano.
Além disso, as partes mantêm seu desacordo sobre a abolição da taxa tarifária que os Estados Unidos aplicam aos automóveis japoneses importados, atualmente de 2,5% sobre o custo dos veículos.
Esta última negociação acontece uma semana antes da viagem aos EUA do primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, que se reunirá com o presidente americano, Barack Obama, para tratar assuntos econômicos e de segurança, incluídos os progressos na negociação deste acordo.
Obama mostrou interesse em conseguir a assinatura do TPP antes que seu país mergulhe no processo das eleições presidenciais de 2016.
Os outros dez países que participam das negociações deste acordo para impulsionar o comércio na Bacia do Pacífico são Austrália, Brunei, Chile, Malásia, Nova Zelândia, Peru, Cingapura, Vietnã, Canadá e México.
As diferenças que as partes mantêm sobre o comércio de arroz e de automóveis ficaram "substancialmente reduzidas" após os dois dias de negociação, explicou o representante de Comércio Exterior dos EUA, Michael Froman, em declarações à agência de notícias "Kyodo".
No entanto, Froman ressaltou que ainda restam problemas a resolver e que "será preciso um esforço contínuo" para conseguir um acordo bilateral.
Dado que ambos países englobam 80% do PIB combinado dos 12 países da Bacia do Pacífico que pretendem assinar o TPP, um pacto entre ambos é vital para que este tratado se torne realidade.
Por sua parte, o ministro de Política Econômica e Fiscal japonês, Akira Amari, admitiu progressos nesta última rodada, mas reconheceu que o tema do arroz "requer mais esforços para conseguir um acordo".
Tóquio mantém uma postura muito dura com relação ao arroz, alimento e cultivo básico que quer proteger limitando o volume das importações.
Fontes ligadas à negociação indicaram à "Kyodo" que o Japão demonstrou nesta última rodada que estaria disposto a aumentar o volume em 50.000 toneladas até pouco menos de 100.000 toneladas anuais.
No entanto, a quantidade é menos da metade do que reivindica Washington, que pede que se abra a porta para 215.000 toneladas anuais de arroz americano.
Além disso, as partes mantêm seu desacordo sobre a abolição da taxa tarifária que os Estados Unidos aplicam aos automóveis japoneses importados, atualmente de 2,5% sobre o custo dos veículos.
Esta última negociação acontece uma semana antes da viagem aos EUA do primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, que se reunirá com o presidente americano, Barack Obama, para tratar assuntos econômicos e de segurança, incluídos os progressos na negociação deste acordo.
Obama mostrou interesse em conseguir a assinatura do TPP antes que seu país mergulhe no processo das eleições presidenciais de 2016.
Os outros dez países que participam das negociações deste acordo para impulsionar o comércio na Bacia do Pacífico são Austrália, Brunei, Chile, Malásia, Nova Zelândia, Peru, Cingapura, Vietnã, Canadá e México.