Déficit em transações correntes cai 60% em janeiro no Brasil
Rio de Janeiro, 23 fev (EFE).- O Brasil registrou em janeiro um déficit em suas contas com o exterior de US$ 4,8 bilhões, o menor valor para este mês nos últimos seis anos, devido à recessão que o país enfrenta e à forte desvalorização do real frente ao dólar, informou nesta terça-feira o Banco Central.
O saldo negativo em janeiro deste ano entre os recursos que o país envia ao exterior e os que recebe do estrangeiro foi 60,4% inferior ao do mesmo período de 2015 (US$ 12,1 bilhões) e o menor para o mês desde janeiro de 2009 (US$ 3,45 bilhões).
Segundo o próprio organismo emissor, o chamado déficit por conta corrente do Brasil aumentou graças à desvalorização do real frente ao dólar, que incentiva as exportações e encarece as importações.
Também uniu-se à forte queda da atividade econômica do país, que reduz a demanda das empresas por produtos e serviços externos.
"Os componentes que favoreceram o resultado de 2015 permanecem em 2016. Um foi o menor ritmo de atividade econômica, o que implica em uma demanda menor por bens e serviços do exterior, e o outro é a desvalorização cambial, que implica no encarecimento dos bens e serviços do exterior", explicou o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel.
Segundo as últimas previsões dos analistas, a economia brasileira contraiu 3,71% em 2015, seu pior resultado nos últimos 25 anos, e em 2016 retrocederá 3,4%.
Como consequência do encarecimento do dólar e da queda da renda no Brasil pela recessão, as despesas dos turistas brasileiros no exterior, por exemplo, caíram desde US$ 2,23 bilhões em janeiro de 2015 até US$ 840 milhões no mesmo mês deste ano.
O déficit do Brasil com o exterior em 2015 foi de US$ 58,94 bilhões, com uma queda de 43% com relação à 2014, e a previsão do emissor é que neste ano caia até US$ 41 bilhões.
A queda do saldo negativo nas contas com o exterior em janeiro permitiu que o investimento estrangeiro direto voltasse a financiar totalmente o déficit em transações correntes do Brasil.
De acordo com o Banco Central, os investimentos produtivos dos estrangeiros no Brasil somaram US$ 5,45 bilhões em janeiro.
O investimento estrangeiro no Brasil somou US$ 75 bilhões no ano passado, com uma queda de 22,5% com relação à 2014, e a previsão do organismo é que caia em 2016 até US$ 60 bilhões, mesmo assim suficiente para financiar o déficit em conta corrente (US$ 41 bilhões).
O saldo negativo em janeiro deste ano entre os recursos que o país envia ao exterior e os que recebe do estrangeiro foi 60,4% inferior ao do mesmo período de 2015 (US$ 12,1 bilhões) e o menor para o mês desde janeiro de 2009 (US$ 3,45 bilhões).
Segundo o próprio organismo emissor, o chamado déficit por conta corrente do Brasil aumentou graças à desvalorização do real frente ao dólar, que incentiva as exportações e encarece as importações.
Também uniu-se à forte queda da atividade econômica do país, que reduz a demanda das empresas por produtos e serviços externos.
"Os componentes que favoreceram o resultado de 2015 permanecem em 2016. Um foi o menor ritmo de atividade econômica, o que implica em uma demanda menor por bens e serviços do exterior, e o outro é a desvalorização cambial, que implica no encarecimento dos bens e serviços do exterior", explicou o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel.
Segundo as últimas previsões dos analistas, a economia brasileira contraiu 3,71% em 2015, seu pior resultado nos últimos 25 anos, e em 2016 retrocederá 3,4%.
Como consequência do encarecimento do dólar e da queda da renda no Brasil pela recessão, as despesas dos turistas brasileiros no exterior, por exemplo, caíram desde US$ 2,23 bilhões em janeiro de 2015 até US$ 840 milhões no mesmo mês deste ano.
O déficit do Brasil com o exterior em 2015 foi de US$ 58,94 bilhões, com uma queda de 43% com relação à 2014, e a previsão do emissor é que neste ano caia até US$ 41 bilhões.
A queda do saldo negativo nas contas com o exterior em janeiro permitiu que o investimento estrangeiro direto voltasse a financiar totalmente o déficit em transações correntes do Brasil.
De acordo com o Banco Central, os investimentos produtivos dos estrangeiros no Brasil somaram US$ 5,45 bilhões em janeiro.
O investimento estrangeiro no Brasil somou US$ 75 bilhões no ano passado, com uma queda de 22,5% com relação à 2014, e a previsão do organismo é que caia em 2016 até US$ 60 bilhões, mesmo assim suficiente para financiar o déficit em conta corrente (US$ 41 bilhões).
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