China e crise das commodities desaceleraram comércio global em 2015, diz BM
Washington, 9 mar (EFE).- O comércio global desacelerou em 2015, com um crescimento de apenas 1,7% frente aos 3% do ano passado, devido à persistente baixa demanda e a queda dos preços dos commodities, provocada especialmente pela transição econômica da China, indicou nesta quarta-feira o Banco Mundial (BM).
No relatório "Monitor de Comércio Global", o BM afirmou que, apesar da menor demanda ter se concentrado nos países ricos nos anos anteriores, o problema se propagou para as economias emergentes em 2015. O comércio caiu de maneira abrupta nos primeiros seis meses do ano, mas se recuperou levemente no segundo semestre.
"Os menores preços das matérias-primas e a transição para um novo modelo de crescimento da China parecem ser dois fatores que se reforçam mutuamente e criaram uma menor demanda de importações nas economias emergentes", apontou o documento.
Se as importações da China tivessem se mantido estáveis, explicou o BM, o crescimento do comércio global teria sido de 2,1% em 2015. O enorme peso da China se deve ao poderio industrial do país, às grandes importações para alimentar o setor e sua grande presença nas cadeias de fornecimento mundiais.
Além da desaceleração na Ásia, as quedas das importações da Rússia e do Brasil, países que vivem graves crises internas, também foram importantes elementos na desaceleração do comércio global.
A China está imersa em um processo de mudança de modelo econômico, com o objetivo de diminuir sua dependência das exportações e acelerar o consumo interno e os serviços. Como consequência, o país registrará uma menor taxa de crescimento anual. As previsões apontam que a economia chinesa avançará menos de 6,5% neste ano e no próximo.
No entanto, o BM prevê que, se o governo da China conduzir o processo de modo suave, o comércio global pode se favorecer, já que serão abertas oportunidades para exportadores de bens finais no gigantesco mercado interno do país.
No relatório "Monitor de Comércio Global", o BM afirmou que, apesar da menor demanda ter se concentrado nos países ricos nos anos anteriores, o problema se propagou para as economias emergentes em 2015. O comércio caiu de maneira abrupta nos primeiros seis meses do ano, mas se recuperou levemente no segundo semestre.
"Os menores preços das matérias-primas e a transição para um novo modelo de crescimento da China parecem ser dois fatores que se reforçam mutuamente e criaram uma menor demanda de importações nas economias emergentes", apontou o documento.
Se as importações da China tivessem se mantido estáveis, explicou o BM, o crescimento do comércio global teria sido de 2,1% em 2015. O enorme peso da China se deve ao poderio industrial do país, às grandes importações para alimentar o setor e sua grande presença nas cadeias de fornecimento mundiais.
Além da desaceleração na Ásia, as quedas das importações da Rússia e do Brasil, países que vivem graves crises internas, também foram importantes elementos na desaceleração do comércio global.
A China está imersa em um processo de mudança de modelo econômico, com o objetivo de diminuir sua dependência das exportações e acelerar o consumo interno e os serviços. Como consequência, o país registrará uma menor taxa de crescimento anual. As previsões apontam que a economia chinesa avançará menos de 6,5% neste ano e no próximo.
No entanto, o BM prevê que, se o governo da China conduzir o processo de modo suave, o comércio global pode se favorecer, já que serão abertas oportunidades para exportadores de bens finais no gigantesco mercado interno do país.
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