Nicolás Maduro diz que Venezuela "vai batalhar" para salvar Mercosul
Caracas, 16 ago (EFE).- O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse nesta terça-feira que seu país "se declara em batalha" para salvar ao Mercosul da "tríplice aliança" que formam Argentina, Brasil e Paraguai, ao tempo que agradeceu ao Uruguai pela "força moral".
"A Venezuela está na batalha para salvar o Mercosul da tríplice aliança de extrema-direita que pretende destruir o bloco e agradeço ao presidente Tabaré Vázquez, ao povo do Uruguai por toda a força moral que demonstraram", disse.
O presidente fez as declarações em seu programa de rádio e televisão "Em contato com Maduro" onde também disse que pode demonstrar aos países fundadores do Mercosul que a Venezuela tem cumprido mais acordos e implementou mecanismos que os outros membros do bloco.
Maduro afirmou ser um "escândalo" que governo do Brasil tenha tentado "em vão e de maneira ilegal" pressionar o Uruguai para que integrasse à "tríplice aliança" para retirar a Venezuela da presidência do Mercosul.
O Ministério das Relações Exteriores da Venezuela divulgou na segunda-feira um comunicado onde afirma que os governos da Argentina, Paraguai e do Brasil não respeitam as normas do Mercosul e persistem em "violar os tratados fundadores" do bloco.
O chanceler uruguaio, Rodolfo Nin Novoa, teria dito diante de uma comissão parlamentar que o Brasil quis "comprar o voto" de seu país para que se posicionar contra a transferência da presidência do Mercosul para a Venezuela.
O ministro José Serra disse ter recebido com "profunda insatisfação e surpresa" as declarações de seu colega uruguaio.
"A Venezuela está na batalha para salvar o Mercosul da tríplice aliança de extrema-direita que pretende destruir o bloco e agradeço ao presidente Tabaré Vázquez, ao povo do Uruguai por toda a força moral que demonstraram", disse.
O presidente fez as declarações em seu programa de rádio e televisão "Em contato com Maduro" onde também disse que pode demonstrar aos países fundadores do Mercosul que a Venezuela tem cumprido mais acordos e implementou mecanismos que os outros membros do bloco.
Maduro afirmou ser um "escândalo" que governo do Brasil tenha tentado "em vão e de maneira ilegal" pressionar o Uruguai para que integrasse à "tríplice aliança" para retirar a Venezuela da presidência do Mercosul.
O Ministério das Relações Exteriores da Venezuela divulgou na segunda-feira um comunicado onde afirma que os governos da Argentina, Paraguai e do Brasil não respeitam as normas do Mercosul e persistem em "violar os tratados fundadores" do bloco.
O chanceler uruguaio, Rodolfo Nin Novoa, teria dito diante de uma comissão parlamentar que o Brasil quis "comprar o voto" de seu país para que se posicionar contra a transferência da presidência do Mercosul para a Venezuela.
O ministro José Serra disse ter recebido com "profunda insatisfação e surpresa" as declarações de seu colega uruguaio.
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