Países de fora da Opep decidem tirar 558 mil barris de petróleo do mercado
(Atualiza com o número oficial do corte de petróleo).
Viena, 10 dez (EFE).- Um grupo de 12 nações que não integram a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) se comprometeram neste sábado em Viena, em reunião com os 13 sócios do cartel petrolífero, a retirar do mercado 558 mil barris diários do mercado a partir de janeiro.
A informação foi confirmada à imprensa pelo ministro da Energia do Catar, Bin Saleh Al Sada, que assegurou ainda que o acordo está aberto a outros países.
O número tinha sido antecipado pouco antes à imprensa pelo ministro do Petróleo do Iraque, Ali Hussein Al Luiebi, ao sair da reunião ministerial "Opep/Não-Opep", da qual participaram 25 nações produtoras responsáveis por cerca de 60% da oferta mundial dessa matéria-prima.
Apesar de o número estipulado, 558 mil barris diários, ser menor ao volume de 600 mil ao que em princípio a Opep havia supeditado a entrada em vigor de um corte do bombeamento do grupo de 1,2 milhão de barris, e portanto ao esperado nos mercados, o delegado iraquiano considerou que o que foi alcançado hoje é "um grande acordo".
Momentos antes, seu homólogo do Irã, Bijan Zanghaneh, tinha confirmado que se chegou a um compromisso em torno de uma quantia "ao redor de 600 mil barris diários a partir de janeiro.
O volume anunciado se soma ao corte de 1,2 milhão de barris diários (mbd) com o qual se comprometeram os 13 sócios da Opep na 171ª conferência ministerial do grupo no último dia 30 de novembro em Viena.
Com isso, no total o rebaixamento das provisões, se for cumprido, deverá rondar os 1,78 mbd, pouco menos de 2% da produção mundial.
Essa quantidade supera em 50% o crescimento da demanda de petróleo do planeta que os analistas da Opep previram para o próximo ano (1,2 mbd).
O objetivo da medida é elevar os preços do barril, reduzindo rendendo o excesso de provisões que abala os mercados desde meados de 2014, o que causou uma queda de quase 80%.
O resultado do encontro de hoje era o esperado nos mercados, onde os "petropreços" fecharam ontem com altas moderadas.
O valor do barril de petróleo Brent, referência na Europa, subiu 0,81% e terminou a semana em US$ 54,33, enquanto o do Texas (WTI), referência nos Estados Unidos, avançou 1,3%, até US$ 51,50.
Viena, 10 dez (EFE).- Um grupo de 12 nações que não integram a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) se comprometeram neste sábado em Viena, em reunião com os 13 sócios do cartel petrolífero, a retirar do mercado 558 mil barris diários do mercado a partir de janeiro.
A informação foi confirmada à imprensa pelo ministro da Energia do Catar, Bin Saleh Al Sada, que assegurou ainda que o acordo está aberto a outros países.
O número tinha sido antecipado pouco antes à imprensa pelo ministro do Petróleo do Iraque, Ali Hussein Al Luiebi, ao sair da reunião ministerial "Opep/Não-Opep", da qual participaram 25 nações produtoras responsáveis por cerca de 60% da oferta mundial dessa matéria-prima.
Apesar de o número estipulado, 558 mil barris diários, ser menor ao volume de 600 mil ao que em princípio a Opep havia supeditado a entrada em vigor de um corte do bombeamento do grupo de 1,2 milhão de barris, e portanto ao esperado nos mercados, o delegado iraquiano considerou que o que foi alcançado hoje é "um grande acordo".
Momentos antes, seu homólogo do Irã, Bijan Zanghaneh, tinha confirmado que se chegou a um compromisso em torno de uma quantia "ao redor de 600 mil barris diários a partir de janeiro.
O volume anunciado se soma ao corte de 1,2 milhão de barris diários (mbd) com o qual se comprometeram os 13 sócios da Opep na 171ª conferência ministerial do grupo no último dia 30 de novembro em Viena.
Com isso, no total o rebaixamento das provisões, se for cumprido, deverá rondar os 1,78 mbd, pouco menos de 2% da produção mundial.
Essa quantidade supera em 50% o crescimento da demanda de petróleo do planeta que os analistas da Opep previram para o próximo ano (1,2 mbd).
O objetivo da medida é elevar os preços do barril, reduzindo rendendo o excesso de provisões que abala os mercados desde meados de 2014, o que causou uma queda de quase 80%.
O resultado do encontro de hoje era o esperado nos mercados, onde os "petropreços" fecharam ontem com altas moderadas.
O valor do barril de petróleo Brent, referência na Europa, subiu 0,81% e terminou a semana em US$ 54,33, enquanto o do Texas (WTI), referência nos Estados Unidos, avançou 1,3%, até US$ 51,50.
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