Seul eleva alerta por suspeita de que Pyongyang está por trás de ciberataque
Seul, 16 mai (EFE).- O Exército sul-coreano elevou nesta terça-feira seu nível de alerta cibernético perante a suspeita de que a Coreia do Norte está por trás dos ataques globais realizados desde a semana passada através do vírus informático "WannaCry".
Um porta-voz do Ministério de Defesa confirmou à Agência Efe que o sistema de vigilância "INFOCON", centrado em cibersegurança (especialmente em ataques procedentes do Norte), elevou hoje em um grau o nível de alerta, de 4 a 3 (sendo 1 a máxima lista de alarme) pela ameaça criada pelo ataque global.
O porta-voz acrescentou que as autoridades militares suspeitam da Coreia do Norte depois que um dia antes duas entidades de cibersegurança detectaram no "WannaCry" um código similar a um ataque atribuído no passado a hackers norte-coreanos.
O representante do Ministério de Defesa esclareceu que não há nenhum computador militar sul-coreano infectado pelo vírus, que na Coreia do Sul apenas afetou até o momento poucas empresas.
Na segunda-feira, as companhias de software Symantec e Kaspersky Lab disseram que parte do código de programação da primeira versão do "WannaCry" aparecia também em programas usados pelo denominado grupo Lazarus, que muitas entidades de cibersegurança consideram de "hackers" norte-coreano.
Ao grupo foi relacionado ataque sofrido no final de 2014 pela Sony Pictures após estrear o filme "A Entrevista", que narrava em tom de comédia a vida do líder norte-coreano, Kim Jong-un.
Não obstante, é muito comum que os autores de ciberataques copiem linhas inteiras de código de programas antigos para elaborar "malwares" novos.
Em todo caso, as autoridades da Coreia do Sul, país que permanece tecnicamente em guerra com o Norte há quase 70 anos, costumam apontar com frequência para o regime de Kim Jong-un como autor de ataques informáticos.
Três dos maiores bancos sul-coreanos e três grandes emissoras de televisão do país sofreram um grave ciberataque em 2013 que foi atribuído a hackers norte-coreanos.
O vírus WannaCry limita ou impede aos usuários o acesso ao computador ou a arquivos a menos que paguem um resgate em moeda virtual Bitcoin.
O ataque soma mais de 200 mil afetados em 150 países desde sexta-feira e a China informou sobre uma mutação do vírus que restringe ainda mais o acesso aos equipamentos infectados.
Um porta-voz do Ministério de Defesa confirmou à Agência Efe que o sistema de vigilância "INFOCON", centrado em cibersegurança (especialmente em ataques procedentes do Norte), elevou hoje em um grau o nível de alerta, de 4 a 3 (sendo 1 a máxima lista de alarme) pela ameaça criada pelo ataque global.
O porta-voz acrescentou que as autoridades militares suspeitam da Coreia do Norte depois que um dia antes duas entidades de cibersegurança detectaram no "WannaCry" um código similar a um ataque atribuído no passado a hackers norte-coreanos.
O representante do Ministério de Defesa esclareceu que não há nenhum computador militar sul-coreano infectado pelo vírus, que na Coreia do Sul apenas afetou até o momento poucas empresas.
Na segunda-feira, as companhias de software Symantec e Kaspersky Lab disseram que parte do código de programação da primeira versão do "WannaCry" aparecia também em programas usados pelo denominado grupo Lazarus, que muitas entidades de cibersegurança consideram de "hackers" norte-coreano.
Ao grupo foi relacionado ataque sofrido no final de 2014 pela Sony Pictures após estrear o filme "A Entrevista", que narrava em tom de comédia a vida do líder norte-coreano, Kim Jong-un.
Não obstante, é muito comum que os autores de ciberataques copiem linhas inteiras de código de programas antigos para elaborar "malwares" novos.
Em todo caso, as autoridades da Coreia do Sul, país que permanece tecnicamente em guerra com o Norte há quase 70 anos, costumam apontar com frequência para o regime de Kim Jong-un como autor de ataques informáticos.
Três dos maiores bancos sul-coreanos e três grandes emissoras de televisão do país sofreram um grave ciberataque em 2013 que foi atribuído a hackers norte-coreanos.
O vírus WannaCry limita ou impede aos usuários o acesso ao computador ou a arquivos a menos que paguem um resgate em moeda virtual Bitcoin.
O ataque soma mais de 200 mil afetados em 150 países desde sexta-feira e a China informou sobre uma mutação do vírus que restringe ainda mais o acesso aos equipamentos infectados.
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