PIB peruano crescerá menos por efeitos do El Niño e revelações da Lava Jato
Lima, 21 jul (EFE).- O Produto Interno Bruto (PIB) do Peru crescerá neste ano 3%, afetado pelos efeitos do fenômeno El Niño costeiro e pelo escândalo de corrupção da Lava Jato, quase um ponto percentual a menos do que em 2016, afirmou o presidente Pedro Pablo Kuczynski ao fazer um balanço de seu primeiro ano no cargo.
"O crescimento de 2017 poderia ter sido de 4%, mas estamos abaixo de 3% por causa da emergência nacional gerada pelas inundações provocadas pelo fenômeno El Niño com mais de 1 milhão de afetados", afirmou o presidente em discurso realizado hoje.
Além do fenômeno climático, o presidente também citou os escândalos revelados pela Lava Jato e as propinas pagas pela construtora Odebrecht a vários funcionários e autoridades locais entre 2005 e 2014.
O ex-presidente Ollanta Humala, que governou o país entre 2011 e 2016, foi preso preventivamente por envolvimento no caso, acusado de lavagem de dinheiro. Há também uma ordem de detenção similar para Alejandro Toledo, presidente do Peru entre 2001 e 2006.
Kuczynski disse que os escândalos paralisaram grandes projetos de investimento, como o Gasoduto do Sul, que foi vencido por um consórcio integrado pela Odebrecht no governo de Humala, e também a Linha 2 do metrô de Lima, capital do país.
"Tudo isso teve um impacto muito forte na economia e também no emprego", afirmou o presidente.
O PIB peruano em 2016 foi de 3,9%. A expectativa inicial para este ano era de superar os 4%. No entanto, as últimas projeções oficiais situam o índice em crescimento abaixo de 3%.
"Se pensamos que o El Niño não retornará por um tempo e que os piores efeitos da Lava Jato já passaram, teremos dois pontos percentuais de crescimento do PIB que ainda vêm. Portanto, temos possibilidade de melhorar", disse Kuczynski.
"O crescimento de 2017 poderia ter sido de 4%, mas estamos abaixo de 3% por causa da emergência nacional gerada pelas inundações provocadas pelo fenômeno El Niño com mais de 1 milhão de afetados", afirmou o presidente em discurso realizado hoje.
Além do fenômeno climático, o presidente também citou os escândalos revelados pela Lava Jato e as propinas pagas pela construtora Odebrecht a vários funcionários e autoridades locais entre 2005 e 2014.
O ex-presidente Ollanta Humala, que governou o país entre 2011 e 2016, foi preso preventivamente por envolvimento no caso, acusado de lavagem de dinheiro. Há também uma ordem de detenção similar para Alejandro Toledo, presidente do Peru entre 2001 e 2006.
Kuczynski disse que os escândalos paralisaram grandes projetos de investimento, como o Gasoduto do Sul, que foi vencido por um consórcio integrado pela Odebrecht no governo de Humala, e também a Linha 2 do metrô de Lima, capital do país.
"Tudo isso teve um impacto muito forte na economia e também no emprego", afirmou o presidente.
O PIB peruano em 2016 foi de 3,9%. A expectativa inicial para este ano era de superar os 4%. No entanto, as últimas projeções oficiais situam o índice em crescimento abaixo de 3%.
"Se pensamos que o El Niño não retornará por um tempo e que os piores efeitos da Lava Jato já passaram, teremos dois pontos percentuais de crescimento do PIB que ainda vêm. Portanto, temos possibilidade de melhorar", disse Kuczynski.
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