Sri Lanka volta a proibir venda de álcool a mulheres
Colombo, 17 jan (EFE).- O governo do Sri Lanka voltou a tornar ilegal a venda de álcool às mulheres, uma semana depois de a proibição ter sido suspensa, uma decisão à qual grupos de mulheres se opuseram com dois recursos no Tribunal Supremo.
Ali Hassan, porta-voz do Ministério de Finanças, a pasta por trás da legalização inicial, afirmou nesta quarta-feira à Agência Efe que o governo decidiu na terça-feira "reverter" sua decisão.
"Nem o gabinete nem o presidente sabiam que a lei seria revisada até que se fez", justificou hoje o ministro de Saúde e porta-voz do gabinete, Rajitha Senarantne, durante uma coletiva de imprensa.
Senarantne defendeu a proibição pela promessa eleitoral de criar um país "livre de álcool" e assegurou que o governo não pode incitar as mulheres a beber.
Este retorno da proibição fez com que um grupo de 11 mulheres apresentasse um recurso perante o Tribunal Supremo e que outro coletivo tenha anunciado que apresentará uma segunda ação nos próximos dias.
O recurso apresentado hoje pelas 11 mulheres argumenta que a proibição de trabalhar em bares se choca com o direito à igualdade inscrita na Constituição do Sri Lanka.
Até a semana passada estava em vigor na ilha um regulamento que proibia a venda ou entrega de bebidas alcoólicas a uma mulher de qualquer idade nos bares e a contratação delas como garçonetes a não ser que contassem com uma permissão explícita da Comissão de Impostos.
Os supermercados do Sri Lanka seguiam a norma de forma seletiva, enquanto a maioria das discotecas e restaurantes de alta categoria serviam álcool às mulheres sem restrição apesar da proibição.
Tampouco as dezenas de milhares de turistas que visitam a ilha a cada ano costumam encontrar problemas na hora de comprar bebidas alcoólicas.
Ali Hassan, porta-voz do Ministério de Finanças, a pasta por trás da legalização inicial, afirmou nesta quarta-feira à Agência Efe que o governo decidiu na terça-feira "reverter" sua decisão.
"Nem o gabinete nem o presidente sabiam que a lei seria revisada até que se fez", justificou hoje o ministro de Saúde e porta-voz do gabinete, Rajitha Senarantne, durante uma coletiva de imprensa.
Senarantne defendeu a proibição pela promessa eleitoral de criar um país "livre de álcool" e assegurou que o governo não pode incitar as mulheres a beber.
Este retorno da proibição fez com que um grupo de 11 mulheres apresentasse um recurso perante o Tribunal Supremo e que outro coletivo tenha anunciado que apresentará uma segunda ação nos próximos dias.
O recurso apresentado hoje pelas 11 mulheres argumenta que a proibição de trabalhar em bares se choca com o direito à igualdade inscrita na Constituição do Sri Lanka.
Até a semana passada estava em vigor na ilha um regulamento que proibia a venda ou entrega de bebidas alcoólicas a uma mulher de qualquer idade nos bares e a contratação delas como garçonetes a não ser que contassem com uma permissão explícita da Comissão de Impostos.
Os supermercados do Sri Lanka seguiam a norma de forma seletiva, enquanto a maioria das discotecas e restaurantes de alta categoria serviam álcool às mulheres sem restrição apesar da proibição.
Tampouco as dezenas de milhares de turistas que visitam a ilha a cada ano costumam encontrar problemas na hora de comprar bebidas alcoólicas.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.