Enel volta a aumentar oferta pela Eletropaulo, horas depois da Neoenergia
São Paulo, 26 abr (EFE).- O grupo italiano Enel apresentou nesta quinta-feira uma nova oferta para a compra da Eletropaulo de R$ 32,20 por ação, R$ 0,10 acima da anunciada ontem à noite pela Neoenergia, companhia controlada pela espanhola Iberdrola.
A nova oferta, que a Eletropaulo remeteu hoje ao supervisor da bolsa de valores, intensifica a batalha pelo controle da Eletropaulo, uma das empresas mais importantes do setor da distribuição de energia no Brasil e que abastece a região metropolitana de São Paulo.
A Neoenergia tinha apresentado ontem à noite uma nova oferta de R$ 32,10 por ação que, por sua vez, superava em R$ 0,10 a anunciada pouco antes pela Enel.
A Eletropaulo, então, cancelou na véspera uma oferta primária de ações que tinha acordado com a Neoenergia no último dia 16 e adiou para o leilão previsto para 18 de maio a decisão sobre o futuro da totalidade da sua bolsa acionária.
A disputa pela Eletropaulo chegou até a Comissão Europeia (CE), à qual Iberdrola, controladora da Neoenergia, mandou uma carta questionando a atuação de Enel no processo.
Na carta, a Iberdrola afirmou que "se vê com clareza que a Enel não respeita as regras dos processos competitivos promovidos por empresas privadas e está se aproveitando da sua condição de empresa pública" para "tentar incluir no Conselho da empresa que organiza o processo e no órgão regulador brasileiro".
A Enel respondeu nesta quinta-feira que as acusações da Iberdrola durante a guerra de ofertas públicas de aquisição têm como objetivo "evitar uma concorrência justa pela Eletropaulo".
A nova oferta, que a Eletropaulo remeteu hoje ao supervisor da bolsa de valores, intensifica a batalha pelo controle da Eletropaulo, uma das empresas mais importantes do setor da distribuição de energia no Brasil e que abastece a região metropolitana de São Paulo.
A Neoenergia tinha apresentado ontem à noite uma nova oferta de R$ 32,10 por ação que, por sua vez, superava em R$ 0,10 a anunciada pouco antes pela Enel.
A Eletropaulo, então, cancelou na véspera uma oferta primária de ações que tinha acordado com a Neoenergia no último dia 16 e adiou para o leilão previsto para 18 de maio a decisão sobre o futuro da totalidade da sua bolsa acionária.
A disputa pela Eletropaulo chegou até a Comissão Europeia (CE), à qual Iberdrola, controladora da Neoenergia, mandou uma carta questionando a atuação de Enel no processo.
Na carta, a Iberdrola afirmou que "se vê com clareza que a Enel não respeita as regras dos processos competitivos promovidos por empresas privadas e está se aproveitando da sua condição de empresa pública" para "tentar incluir no Conselho da empresa que organiza o processo e no órgão regulador brasileiro".
A Enel respondeu nesta quinta-feira que as acusações da Iberdrola durante a guerra de ofertas públicas de aquisição têm como objetivo "evitar uma concorrência justa pela Eletropaulo".
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