EUA mandam petrolífera limpar vazamento iniciado há 14 anos ou pagar multa
Washington, 20 nov (EFE).- O governo dos Estados Unidos lançou um ultimato à companhia petrolífera Taylor Energy para que limpe um vazamento que começou há 14 anos no litoral da Louisiana e que poderia superar em tamanho o da plataforma Deepwater Horizon da BP.
Em uma ordem emitida pela Guarda Litorânea dos EUA no dia 23 de outubro e da qual o jornal "The Washington Post" informou nesta terça-feira, o governo ordenou que a Taylor Energy instaure um sistema para "capturar, conter e tirar o petróleo" ou enfrentar uma multa de US$ 40.000 diários.
O vazamento em questão começou em 2004, quando o furacão Iván deixou inutilizável uma plataforma da Taylor Energy situada a 12 milhas do litoral, que derrubou por um deslizamento de terras marinho.
Desde então, a plataforma verteu entre 300 e 700 barris diários ao Golfo do México, segundo um novo estudo elaborado pelo Departamento de Justiça como parte de uma batalha legal contra a companhia petrolífera.
Até agora se acreditava que o vazamento era de um máximo de 55 barris diários.
Segundo os novos cálculos, teriam vazado entre 1,5 milhão e 3,5 milhões de barris desde 2004.
O desastroso vazamento da plataforma Deepwater Horizon da BP, o maior da história dos EUA, derramou 4 milhões de barris.
A companhia petrolífera, que em 2008 foi adquirida por empresas coreanas, alegou em comunicado que os números do novo estudo são exagerados e fazem parte da estratégia legal do governo, e garantiu que qualquer intervenção na plataforma pode "criar um impacto ambiental que agora não existe".
"Se existisse algo legal e efetivo que a Taylor Energy pudesse fazer de uma forma ambientalmente responsável para deter o vazamento, já teríamos feito", assegurou a companhia petrolífera.
A companhia alega que os 20 poços pelos quais vaza o petróleo estão enterrados sob 30 metros de lodo do deslizamento marinho.
A Taylor Energy e o governo dos EUA mantiveram o vazamento em segredo durante anos, até que organizações ambientais o detectaram em 2010 coincidindo com o da BP.
A companhia petrolífera tinha chegado em 2008 a um acordo com o governo para repassar US$ 666 milhões a um fundo para a contenção e limpeza do vazamento, dos quais já foi investido cerca de um terço.
O presidente da Taylor Energy e único funcionário da companhia desde a sua aquisição, William Pecue, apresentou processo em 2016 para recuperar os mais de US$ 400 milhões que restam no fundo, alegando que o vazamento não pode ser contido.
Em uma ordem emitida pela Guarda Litorânea dos EUA no dia 23 de outubro e da qual o jornal "The Washington Post" informou nesta terça-feira, o governo ordenou que a Taylor Energy instaure um sistema para "capturar, conter e tirar o petróleo" ou enfrentar uma multa de US$ 40.000 diários.
O vazamento em questão começou em 2004, quando o furacão Iván deixou inutilizável uma plataforma da Taylor Energy situada a 12 milhas do litoral, que derrubou por um deslizamento de terras marinho.
Desde então, a plataforma verteu entre 300 e 700 barris diários ao Golfo do México, segundo um novo estudo elaborado pelo Departamento de Justiça como parte de uma batalha legal contra a companhia petrolífera.
Até agora se acreditava que o vazamento era de um máximo de 55 barris diários.
Segundo os novos cálculos, teriam vazado entre 1,5 milhão e 3,5 milhões de barris desde 2004.
O desastroso vazamento da plataforma Deepwater Horizon da BP, o maior da história dos EUA, derramou 4 milhões de barris.
A companhia petrolífera, que em 2008 foi adquirida por empresas coreanas, alegou em comunicado que os números do novo estudo são exagerados e fazem parte da estratégia legal do governo, e garantiu que qualquer intervenção na plataforma pode "criar um impacto ambiental que agora não existe".
"Se existisse algo legal e efetivo que a Taylor Energy pudesse fazer de uma forma ambientalmente responsável para deter o vazamento, já teríamos feito", assegurou a companhia petrolífera.
A companhia alega que os 20 poços pelos quais vaza o petróleo estão enterrados sob 30 metros de lodo do deslizamento marinho.
A Taylor Energy e o governo dos EUA mantiveram o vazamento em segredo durante anos, até que organizações ambientais o detectaram em 2010 coincidindo com o da BP.
A companhia petrolífera tinha chegado em 2008 a um acordo com o governo para repassar US$ 666 milhões a um fundo para a contenção e limpeza do vazamento, dos quais já foi investido cerca de um terço.
O presidente da Taylor Energy e único funcionário da companhia desde a sua aquisição, William Pecue, apresentou processo em 2016 para recuperar os mais de US$ 400 milhões que restam no fundo, alegando que o vazamento não pode ser contido.
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