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Greve de médicos na Itália provoca anulação de 40 mil cirurgias

23/11/2018 12h31

(Corrige sigla segundo parágrafo)

Roma, 23 nov (EFE).- A greve de 24 horas convocadas pelos médicos italianos para pedir mais fundos à saúde pública e a renovação do convênio coletivo provocou a anuluação de 40 mil cirurgias.

A Associação de Médicos e Dirigentes da Saúde Pública (ANAAO), o maior sindicato do setor, confirmou à Agência Efe que a participação beira "80%-90%" do corpo médico.

No total, está prevista a anulação de cerca de 40 mil cirurgias e centenas de milhares de visitas de especialistas, enquanto as emergências estão garantidas, como a exige a lei italiana.

"É paradoxal que não se invista em uma excelência reconhecida internacionalmente, como é o caso do Serviço de Saúde Italiano", comentou em entrevista coletiva Carlo Palermo, secretário da ANAAO.

O dos médicos é "o único convênio coletivo do setor público que ainda não foi renovado", explicou em comunicado o sindicato Fp Cgil.

Os profissionais protestam porque a renovação do convênio não é feita há dez anos, assim como foi reduzido o financiamento para a contratação de pelo menos 3 mil novos especialistas como tinha sido previsto.

Por sua vez, a ministra de Saúde, Giulia Grillo, afirmou que "na lei de orçamentos há recursos para cumprir com os compromissos adquiridos com relação às renovações de contratos 2019-21" e convocou hoje os sindicatos.