FMI diz que Argentina precisa de "alívio substancial" de dívida
"Considerando a capacidade da dívida e o atual peso da dívida do país, será necessário um alívio substancial dos credores privados para restaurar a sustentabilidade da dívida com elevada probabilidade", disse Georgieva em comunicado.
"Incentivamos um processo colaborativo de negociação entre a Argentina e seus credores privados com o objetivo de chegar a um acordo que envolva um alto nível de participação".
A diretora gerente do FMI fez estas declarações após uma análise do corpo técnico da entidade na Argentina sobre a capacidade de sustentar a dívida a médio e longo prazos, que leva em conta a situação econômica estrutural, mas também o impacto da pandemia da Covid-19.
"Cuidar das pessoas mais vulneráveis da Argentina e enfrentar a difícil situação econômica do país tem sido uma das maiores prioridades do presidente Alberto Fernandez desde que ele assumiu o cargo. Combater estes problemas tornou-se ainda mais essencial à luz da pandemia do coronavírus e devido a seu significativo impacto econômico e na saúde pública", disse Georgieva.
A Argentina tem uma dívida de US$ 44 bilhões com o FMI, dos US$ 56,3 bilhões que a entidade concedeu como empréstimo em um acordo assinado em 2018 com o governo na época presidido por Maurício Macri.
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