Cortes no petróleo podem durar "mais de 2 anos", afirma ministro saudita
Em abril, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) concordou em manter a produção limitada durante dois anos através de um plano por etapas, a primeira com início em 1º de maio e fim no dia 31 do mesmo mês, para cortar 9,7 milhões de barris de petróleo por dia.
Na quarta-feira, Opep, Rússia e outros grandes produtores se propuseram a aumentar a produção a partir de 1º de agosto, relaxando gradualmente o corte na oferta - 10% da produção mundial - aplicada desde 1º de maio para fazer frente à queda da demanda devido à crise.
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Nesta segunda fase, previa-se que o corte fosse reduzido para 7,7 milhões de barris por dia, embora o próprio Bin Salman tenha dito que este número poderia ser de cerca de 8,1 milhões, pois alguns países não fecharam as torneiras em maio e junho e o farão agora, em maior medida, para ajudar o esforço comum de reduzir a oferta.
A expectativa para agosto é um aumento de até 1,6 milhões de barris por dia na oferta, chegando a 2 milhões entre setembro e o final do ano. Nos 16 meses seguintes, o corte total será reduzido para 5,8 milhões.
Embora nem todos os países estejam respeitando igualmente o que foi combinado, o cumprimento dos cortes divulgado foi de 107% em junho.