Primeira grande feira de turismo durante pandemia incentiva retomada do setor
Madri, 19 mai (EFE).- A Feira Internacional de Turismo de Madri (Fitur), o primeiro grande evento mundial do setor durante a pandemia, começou nesta quarta-feira com uma mensagem de incentivo, o sinal que a área esperava para iniciar seu renascimento.
Embora a 41ª edição do evento seja atípica, transferida de janeiro a maio e com menor presença de público devido ao coronavírus, a simples abertura da feira, com direito à presença do secretário-geral da Organização Mundial do Turismo (OMT), Zurab Pololikashvili, gera otimismo entre os participantes, ansiosos para recuperar um setor chave na economia global.
Os países da América que puderam participar neste ano veem que os obstáculos, como a queda dos voos devido ao fechamento das fronteiras para tentar evitar a propagação do vírus SARS-CoV-2, começam a ser superados à medida que a vacinação avança e busca recuperar o turista estrangeiro, especialmente da Europa.
AMÉRICA CHAMA TURISTA EUROPEU.
Brasil, Chile, Colômbia, Guatemala, Argentina, México, Cuba, Honduras, Costa Rica, Peru, República Dominicana e Panamá estão presentes, como países ou através de alguns de seus destinos locais, em evento aberto pelos reis da Espanha, Felipe VI e Leticia. Ao todo, participam 55 países e cerca de 5 mil empresas até o próximo domingo.
Países como Guatemala, Argentina e República Dominicana ostentam na Fitur seus selos de turismo seguro em relação à Covid-19 com o 'save travel', o distintivo concedido pelo Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC).
"Nosso país é seguro. Estamos mostrando ao mundo que a República Dominicana está aberta de braços abertos para receber os visitantes novamente", disse o administrador geral do Banreservas, banco de reservas de viagens dominicano, Samuel Perreyra, à Agência Efe.
"Damos confiança ao turista", completou o representante do banco estatal, que colabora com o Ministério do Turismo do país para impulsionar o setor, especialmente após a crise sanitária.
PRESENÇA AMERICANA APESAR DAS LIMITAÇÕES.
Apesar das restrições de capacidade devido à pandemia, a Instituição de Feiras de Madri (Ifema), sede do evento, dedica mais de 46 mil metros quadrados em sete pavilhões, em uma feira que pela primeira vez em sua história tem um formato híbrido, cara a cara e por videoconferência.
Outros 79 países estão participando através da plataforma digital Fitur LIVEConnect, que está operacional de 5 de maio a 4 de junho.
O nome do México em letras grandes e coloridas dá as boas-vindas aos visitantes ao pavilhão onde os países da América mostram suas ofertas turísticas pessoalmente, entre grandes espaços de exposição como o mexicano e os de República Dominicana, Costa Rica, Peru, Colômbia, Cuba, Guatemala e Argentina, que chama a atenção com telões de potentes luzes azuis.
São 55 países participantes pessoalmente, em comparação com os 165 que estiveram na edição de 2020, a última grande feira mundial do setor antes da pandemia.
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