México eleva para 0,8% o crescimento do PIB no 1º trimestre
Em contraste, o PIB contraiu-se 3,6% em relação ao mesmo período do ano passado, em outro ajuste em comparação com a diminuição de 3,8% divulgada pelo Inegi no mês passado.
De acordo com números ajustados sazonalmente, sem fatores conjunturais, o PIB marcou um ligeiro aumento trimestral de 0,8% graças a avanços de 0,9% em atividades terciárias e de 0,5% em atividades secundárias.
"O PIB das atividades primárias (agricultura e pecuária), que foram as menos afetadas pela pandemia, aumentou 0,7% no trimestre contra trimestre em 2021-T1 (primeiro trimestre) e 2,6% em relação a 2020-T1", detalhou Julio Santaella, presidente do Inegi.
Em contraste, a diminuição do PIB no cômputo anual ocorreu por uma contração de 2,7% das atividades secundárias, particularmente pelas quedas de 6,1% no setor da eletricidade e da água, e de 6,8% na construção civil.
"As atividades secundárias (industriais), que tinham atingido o auge em 2018, foram as que sofreram a maior contração com o confinamento", explicou Santaella.
Por sua parte, as atividades terciárias caíram 4%, com destaque para as quedas no setor do lazer e esporte (-44,9%) e serviços de alojamento, preparação de alimentos e bebidas (-33,3%), todos ramos associados ao turismo.
Embora ainda não se tenha sentido o pior impacto da pandemia, no primeiro trimestre de 2020 o PIB do México já registrou uma contração de 1,4%.
Além de quase 2,4 milhões de casos e quase 222.000 mortes por Covid-19, o quarto maior número de óbitos do mundo, a crise pandêmica causou uma contração histórica de 8,2% do PIB do México em 2020, a pior recessão desde a Grande Depressão de 1932.
Antes disso, o PIB mexicano já estava arrastando uma contração de 0,3% em 2019, apesar de um crescimento de 2,1% em 2018.
Para este 2021, o Ministério das Finanças mexicano espera uma recuperação do PIB de 5,3% garantida pelo novo tratado entre México, Estados Unidos e Canadá (T-MEC) e o progresso da vacinação.
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