Novacki: de janeiro a maio, plantas exportaram US$ 49 mi aos EUA
Mais do que o montante de US$ 100 milhões - que não chega a ser um valor tão alto, considerado o tamanho do agronegócio brasileiro -, a preocupação é com o fato de os EUA servirem de referência para outros países. "Comemoramos muito quando saiu a equivalência sanitária com os EUA, que é referência. Com a decisão (de suspender a compra do Brasil), outros mercados ficam em alerta", disse Novacki, sem abordar especificamente a situação de outros países.
O Brasil vinha trabalhando para entrar em mercados importantes como Taiwan e Coreia do Sul, que compram cortes nobres, após a abertura do mercado americano, que ocorreu em setembro do ano passado. O País levou 17 anos para conseguir esta abertura nos EUA e agora, menos de um ano depois, já enfrenta problemas para manter os embarques.
Novacki afirmou, ainda, que o ministério já está preparado para dar as respostas necessárias caso outros países questionem a proibição surgida nos EUA. "O setor de carne é prioritário, estávamos ampliando nossa participação no mercado", disse o secretário. "Tivemos viagens recentes ao exterior, prestamos esclarecimentos sobre a Operação Carne Fraca. Fazemos tudo dentro da ética", disse.
O secretário afirmou também que o governo não aceitará que questões econômicas - e não técnicas - tragam desconfiança para o sistema brasileiro. "Buscamos corrigir as falhas após a Carne Fraca", ressaltou.
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