BC permaneces na trajetória de redução gradual do déficit primário, diz Rocha
Rocha destacou ainda que o déficit primário de R$ 21,950 bilhões de janeiro a agosto foi o menor rombo para o período desde 2015.
Juros
Rocha destacou que alta dos gastos com juros em agosto ante julho deve-se a resultado de swaps no mês passado.
A conta de juros do setor público consolidado somou R$ 50,197 bilhões em agosto, ante R$ 27,500 bilhões no mês anterior.
"Já no acumulado do ano, a conta de juros de R$ 21,950 bilhões tem o melhor resultado desde 2016", acrescentou.
Rocha relatou que as perdas do BC com swaps cambiais em agosto chegaram a R$ 24,5 bilhões, levando ao aumento de R$ 22,7 bilhões na conta de juros nominais do setor público em relação a julho.
Rocha negou que o BC esteja buscando reduzir o estoque de swaps para diminuir o impacto dessas operações na conta de juros. "O Banco Central utiliza os instrumentos de política cambial para fazer frente a necessidades específicas", respondeu.
Dívida
Rocha disse que a dívida líquida do setor público mostrou redução em agosto na comparação com setembro em função da desvalorização cambial no período.
A Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) passou de 55,8% para 54,8% do Produto Interno Bruto (PIB) em agosto de 2019. A DLSP atingiu R$ 3,862 trilhões.
Já a Dívida Bruta do Governo Geral fechou agosto aos R$ 5,618 trilhões, o que representa 79,8% do Produto Interno Bruto (PIB). O porcentual é o maior da série histórica do BC, iniciada em dezembro de 2006. "As emissões de dívida e desvalorização cambial influenciaram dívida bruta em agosto", completou Rocha.
INSS
Rocha comentou que, apesar do resultado primário positivo de R$ 4,201 bilhões do governo federal em agosto, o rombo de R$ 20,627 bilhões do INSS no mês passado foi o pior da série histórica para meses de agosto.
O déficit primário de R$ 16,459 bilhões do Governo Central no mês passado levou a um saldo negativo de R$ 13,448 bilhões no setor público consolidado em agosto.
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