Novo avanço do Ibovespa deve ficar na dependência de aprovação final da reforma
O governo acredita que a reforma deve ser aprovada ainda nesta quarta-feira. No entanto, a possibilidade de desidratação pode incomodar.
Ontem, o índice fechou em alta de 1,28%, aos 107.381,11 pontos, novo recorde. Às 10h59 desta quarta, subia 0,23%, aos 107.628,86 pontos. O sinal de elevação da maioria das bolsas externas também ajuda a compor esse quadro.
"Se houver diminuição da economia prevista, mas ficar dentro da faixa esperada, tudo bem. Caso contrário, pode gerar desconforto", diz um operador. Conforme ele, o Ibovespa pode ficar "de lado", por enquanto. Ontem à noite, o plenário do Senado aprovou, por 60 a 19, o texto-base da Previdência. Da forma como está, as mudanças garantem economia de R$ 800,3 bilhões em dez anos.
Conforme a MCM Consultores observa em nota, os mercados podem realizar lucros por conta do risco de nova desidratação do texto-base da reforma da Previdência e em meio a uma agenda fraca de indicadores.
Há pouco, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), em conversa com senadores, propôs projeto de lei para resolver impasse sobre destaque do PT. Segundo ele, o governo tenta acordo para a Rede também retirar destaque sobre idade mínima.
Já o secretário de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, em entrevista exclusiva ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), afirmou que o governo se compromete com medida provisória sobre vigilantes, com MP tratando da definição de periculosidade para vigilante armado.
Além dessa espera, o investidor monitora o noticiário corporativo que pode limitar eventuais ganhos na Bolsa, conforme analistas.
Mais cedo, a Polícia Federal deflagrou 67ª fase da Operação Lava Jato, que apura corrupção passiva, ativa e lavagem de capitais. A operação, batizada de Tango & Cash, tem como alvo um empreiteira ítalo-argentina que compunha cartel de empresas formado para vencer licitações das grandes obras da Petrobras. O grupo, por sua vez, também detém participação na Usiminas.
Ainda envolvendo a Petrobras, o Conselho Deliberativo da Federação Única dos Petroleiros (FUP) se reúne hoje no Rio para decidir a estratégia para a greve por tempo indeterminado programada para começar no próximo dia 26. A paralisação é uma reação à proposta da companhia para o dissídio salarial deste ano, que não recompõe a inflação e retira direitos adquiridos ao longo dos últimos anos, como antecipação do décimo terceiro salário.
Lá fora, o petróleo cede, bem como a maioria das bolsas, com investidores monitorando os desdobramentos do Brexit e balanços de empresas.
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