Banco da Inglaterra corta taxa básica de juro para 0,10%
O BoE lembra medidas recentes segundo as quais ele, em linha com orientação do Tesouro britânico, ajudará a financiar companhias de fora do setor financeiro para auxiliar no pagamento de salários, aluguéis e fornecedores, em meio aos problemas gerados pela doença.
Diante da disseminação do vírus e de evidências relacionadas à economia global e doméstica e nos mercados financeiros, os dirigentes viram como necessária uma reunião extra, nesta quinta. O BoE diz que, nos últimos dias, as condições no mercado de bônus britânicos (gilts) se deterioraram, com investidores em busca de instrumentos de mais curto prazo, que já estão mais próximos de substituir as reservas "altamente líquidas" do banco central. "Como consequência, as condições financeiras no Reino Unido e no mundo ficaram mais apertadas."
Diante disso, os dirigentes decidiram por unanimidade elevar os bônus que o BoE detêm em 200 bilhões de libras, para um total de 645 bilhões de libras, financiados pela emissão de reservas do banco central, além de cortar os juros em 15 pontos-base, a 0,10%. Também houve votação por unanimidade para ampliar o esquema de Instrumento de Financiamento de Operações para Pequenas e Médias Empresas (TFSME, na sigla em inglês), financiado pela emissão de reservas do BC.
A maioria das compras adicionais de bônus será de títulos do governo do Reino Unido, informa o comunicado, e as compras anunciadas nesta quinta serão concluídas assim que sejam operacionalmente possíveis, consistentes com o funcionamento do mercado. O BoE diz ainda que dará mais informações sobre o assunto no momento devido.
Além disso, informa que sua próxima reunião regular será finalizada em 25 de março, com a publicação da ata no dia seguinte. "A ata da reunião especial de hoje será divulgada ao mesmo tempo", diz.
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