Queda do dólar ameniza pressão do petróleo sobre produtos industriais, diz IBGE
O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que inclui preços da indústria extrativa e de transformação, registrou alta de 0,61% em junho, após uma elevação de 1,16% em maio.
Segundo Campos, o dólar teve uma desvalorização de 7,9% ante o real no mês, o que explica os preços mais baixos em diversos setores exportadores, entre eles o de alimentos.
"O dólar também teve impacto na indústria alimentícia, porque três dos principais produtos que puxaram a queda de preços são exportados: carne, açúcar e farelo de soja. Foi a primeira queda de preços nos alimentos desde janeiro", justificou Manuel Campos.
Em junho, 12 atividades industriais cortaram os preços dos produtos na porta de fábrica. As quedas mais intensas ocorreram nas atividades de fumo (-6,08%), calçados e artigos de couro (-5,82%), outros equipamentos de transporte (-4,25%) e madeira (-3,84%), setores influenciados pelo câmbio.
Os recuos que mais contribuíram para conter a inflação industrial foram os de metalurgia (recuo de 3,21% e impacto de -0,21 ponto porcentual) e alimentos (recuo de 0,79% e impacto de -0,20 ponto porcentual).
Já as maiores elevações foram registradas no refino de petróleo e produtos de álcool (17,07%) e indústrias extrativas (3,75%), ambas impulsionadas pela alta do petróleo.
Em termos de influência, refino de petróleo e produtos de álcool contribuíram com 1,12 ponto porcentual para a taxa do IPP de junho, enquanto as indústrias extrativas somaram mais 0,17 ponto porcentual.
"Se não fosse o petróleo, o resultado do IPP teria sido negativo", observou Campos.
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