Produção industrial de setembro fica 15,9% abaixo de pico visto em maio de 2011
"Ainda falta todo um espaço importante para zerar perdas do passado. Todo esse crescimento (recente) serviu para zerar a queda do ano de 2020", afirmou André Macedo, gerente da PIM-PF do IBGE.
Segundo o pesquisador, pelo lado da demanda, a recuperação recente foi "totalmente" marcada pelas medidas de mitigação da crise adotadas pelo governo, como o auxílio emergencial, expansão de crédito e incentivos à manutenção do emprego. No cenário mais amplo, porém, o mercado de trabalho, com 14 milhões de desempregados, segue como principal "gargalo" para a demanda da indústria.
Além disso, a perspectiva de redução, de R$ 600 para R$ 300 ao mês, e posterior retiradas dos auxílios emergenciais do governo poderá atrapalhar a demanda doméstica. "Intuitivamente, se reduzimos a renda à metade, traz um reflexo negativo. Agora, para ver qual o impacto disso na produção, temos que esperar", afirmou Macedo.
No lado da demanda externa, o pesquisador do IBGE lembrou que a pandemia ainda está "muito presente no cenário internacional", o que prejudica as exportações, mas, por outro lado, a depreciação do real favorece as vendas externas de alguns segmentos industriais.
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