Superávit comercial reflete compra de insumos e nacionalização de plataformas
O superávit comercial registrado pelo Brasil em fevereiro - de US$ 1,152 bilhão, o menor para o mês desde 2015 - foi impactado por um aumento de importações desencadeado pela compra de insumos para a produção nacional e a nacionalização de plataformas de petróleo.
No mês passado, as compras do exterior cresceram 13,4%, enquanto as vendas subiram 3,9%.
"O aumento de importações vem em um contexto de melhora da atividade econômica observado desde o segundo semestre do ano passado. Há incertezas em relação à economia, mas o comércio mundial está em nível superior ao que estava no pré-covid. Mas ainda é difícil saber se esse aumento de importações vai se manter", explicou o subsecretário de Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior do Ministério da Economia, Herlon Brandão.
Houve aumento na compra de insumos para a indústria de eletroeletrônicos e de adubos e fertilizantes. Além disso, houve a nacionalização de plataformas de petróleo em fevereiro, que somaram US$ 1,4 bilhão. A nacionalização se dá por questões tributárias, para aproveitar benefícios da legislação brasileira.
Segundo Brandão, a expectativa é de crescimento em 2021 tanto em exportações, quanto em importações, e de um saldo comercial "robusto". "A exportação depende da demanda mundial e, a importação, da economia interna. Esperamos crescimento nas duas", completou.
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