Republicanos propõem plano alternativo a pacote de Biden, com montante menor
O plano dos republicanos inclui gastos com estradas, sistemas de trânsito e internet banda larga ao longo de cinco anos, mas não fornece detalhes sobre como os custos seriam cobertos.
A oposição pede, no projeto, cobrança de taxas de uso de veículos elétricos e o reaproveitamento de gastos federais existentes, ao mesmo tempo em que se opõe ao aumento do imposto corporativo de 21% para 28% proposto por Biden.
Dos US$ 568 bilhões contidos no esboço do pacote republicano, US$ 299 bilhões iriam para estradas e pontes, um aumento em relação aos US$ 115 bilhões que o plano democrata propõe.
A proposta de Biden inclui também US$ 621 bilhões para modernizar a infraestrutura de transporte, US$ 400 bilhões para ajudar a cuidar dos idosos e portadores de deficiência, US$ 300 bilhões para impulsionar a indústria de manufatura, US$ 213 bilhões para reforma e construção de moradias populares e US$ 100 bilhões para expandir o acesso à banda larga, entre outros itens.
Reação
Após senadores republicanos apresentarem um pacote de gastos com obras alternativo ao de Joe Biden, o líder da maioria no Senado, Chuck Schumer, disse no Twitter que qualquer projeto desta natureza deve incluir infraestrutura verde. O comentário do democrata também ocorre em meio à Cúpula do Clima organizada pela Casa Branca.
"Qualquer projeto de infraestrutura que consideremos aqui no Senado deve incluir infraestrutura verde, criar empregos verdes e fazer um progresso significativo em direção à redução de gases de efeito estufa", escreveu Schumer no Twitter.
O líder republicano no Senado, Mitch McConnel, defendeu o projeto. "Os americanos precisam e merecem soluções de infraestrutura bipartidárias. Espero que os democratas venham à mesa e trabalhem conosco em um caminho bipartidário para fortalecer nossa pátria", afirmou no Twitter.
Na Cúpula do Clima, que iniciou nesta quinta com participação virtual de líderes mundiais, os EUA anunciaram a meta de cortar a emissão de carbono pela metade até o fim desta década. O governo americano também anunciou um plano de financiamento internacional voltado à questão climática.
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