População desocupada alcança 14,444 milhões de pessoas no tri até junho, diz IBGE
O total de desocupados diminuiu 2,4% em relação a março, 361 mil pessoas a menos em busca de uma vaga. Em relação a junho de 2020, o número de desempregados aumentou 12,9%, 1,654 milhão de pessoas a mais procurando trabalho.
A população ocupada somou 87,791 milhões de pessoas, 2,141 milhões trabalhadores a mais em um trimestre. Em relação a um ano antes, 4,444 milhões de pessoas encontraram uma ocupação.
A população inativa somou 74,914 milhões de pessoas no trimestre encerrado em junho, 1,569 milhão a menos que no trimestre anterior. Em relação ao mesmo período de 2020, a população inativa recuou em 2,867 milhões de pessoas.
O nível da ocupação - porcentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar - subiu de 47,9% no trimestre encerrado em junho de 2020 para 49,6% no trimestre até junho de 2021. No trimestre terminado em março, o nível da ocupação era de 48,4%.
No trimestre terminado em junho de 2021, faltou trabalho para 32,209 milhões de pessoas no Brasil, segundo os dados da Pnad Contínua agora divulgados.
A taxa composta de subutilização da força de trabalho saiu de 29,7% no trimestre até março para 28,6% no trimestre até junho. O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar. No trimestre até junho de 2020, a taxa de subutilização da força de trabalho estava em 29,1%.
A população subutilizada caiu 3,0% ante o trimestre até março, 993 mil pessoas a menos. Em relação ao trimestre até junho de 2020, houve um avanço de 0,8%, mais 264 mil pessoas.
Desalento
O Brasil tinha 5,581 milhões de pessoas em situação de desalento no trimestre encerrado em junho, segundo os dados da Pnad Contínua agora divulgados. O resultado significa 388 mil desalentados a menos em relação ao trimestre encerrado em março, um recuo de 6,5%. Em um ano, 101 mil pessoas a menos estão em situação de desalento, queda de 1,8%.
A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade - e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga. Os desalentados fazem parte da força de trabalho potencial.
Salários
A massa de salários em circulação na economia encolheu R$ 3,777 bilhões no período de um ano, para R$ 215,490 bilhões, uma queda de 1,7% no trimestre encerrado em junho em relação ao mesmo período de 2020. Na comparação com o trimestre terminado em março, a massa de renda real caiu 0,6%, com R$ 1,199 bilhão a menos.
Já o rendimento médio dos trabalhadores ocupados teve queda de 3,0% na comparação com o trimestre até março, R$ 79 a menos, de acordo com o IBGE. Em relação ao trimestre encerrado em junho do ano passado, a renda média encolheu 6,6%, R$ 178 a menos, para R$ 2.515.
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