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Sem sinalização do governo, servidores do BC se reúnem na sexta-feira sobre greve

O líder sindical afirma que a categoria avalia o aumento de 5% estudado pelo governo insuficiente - Marcello Casal JrAgência Brasil
O líder sindical afirma que a categoria avalia o aumento de 5% estudado pelo governo insuficiente Imagem: Marcello Casal JrAgência Brasil

Thaís Barcellos

Em Brasília

25/04/2022 13h40

O presidente do Sinal (Sindicato Nacional de Funcionários do Banco Central), Fábio Faiad, afirmou hoje ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) que a categoria se reúne na sexta-feira (29), às 14 horas, para definir os rumos da greve, que foi suspensa na semana passada entre os dias 20 de abril e 2 de maio.

Segundo Faiad, até o momento, não houve sinalização do governo sobre análise da contraproposta feita pela categoria para o reajuste salarial reivindicado para este ano ou mesmo sobre nova proposta.

O líder sindical afirma que a categoria avalia o aumento de 5% estudado pelo governo insuficiente e propôs que o reajuste pedido de 27% valha a partir de julho, e não seja mais retroativo a janeiro de 2022. "Se não houver nada até sexta-feira, a gente decide a continuidade da greve."

Mesmo que a greve esteja suspensa até dia 2, Faiad explica que a assembleia precisa ocorrer antes, pois é preciso avisar a administração do órgão sobre um possível retorno da paralisação com 72 horas de antecedência.