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FGV: IPC-S acelera a 0,49% na 2ª quadrissemana de janeiro (+0,46% na 1ª leitura)

São Paulo

16/01/2023 08h37

O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) acelerou a 0,49% na segunda quadrissemana de janeiro, após alta de 0,46% na primeira leitura do mês. A informação foi divulgada nesta segunda-feira, 16, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador acumula alta de 4,29% em 12 meses, maior do que o avanço de 4,26% registrado na primeira quadrissemana de janeiro.

Três das oito categorias de despesas que compõem o indicador registraram avanço da inflação entre a primeira e a segunda leitura do mês. O destaque da segunda quadrissemana de janeiro foi o grupo Educação, Leitura e Recreação (0,80% para 1,45%), com influência do item cursos formais (1,73% para 3,27%).

Transportes (0,04% para 0,18%) e Despesas Diversas (0,08% para 0,17%) também registraram acréscimo em suas taxas de variação. Nessas classes, os itens com maior peso foram gasolina (-0,79% para -0,24%) e serviço religioso e funerário (0,23% para 0,84%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos Habitação (0,19% para 0,04%), Alimentação (0,78% para 0,68%), Vestuário (0,91% para 0,71%), Comunicação (0,71% para 0,54%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,67% para 0,66%) apresentaram desaceleração em suas taxas, com influência dos itens tarifa de eletricidade residencial (-0,13% para -0,88%), hortaliças e legumes (4,26% para 2,58%), roupas masculinas (1,71% para 0,90%), tarifa de telefone móvel (0,93% para 0,59%) e serviços de cuidados pessoais (1,00% para 0,64%), respectivamente.

Influências individuais

Curso de ensino fundamental (1,99% para 4,24%), plano e seguro de saúde, que agora repetiu a taxa de 1,13% da primeira leitura, batata inglesa (5,60% para 14,54%) foram os que mais exerceram pressão de alta na segunda quadrissemana de janeiro, seguidos por curso de ensino superior (1,50% para 2,29%) e tomate (10,68% para 7,24%).

Cebola (-1,06% para -13,00%), tarifa de eletricidade residencial, aluguel residencial (-0,34% para -0,58%) foram os itens que mais exerceram pressão de baixa, seguidos por leite tipo longa vida (-4,37% para -3,00%) e gasolina.