Bunge e Viterra confirmam fusão em acordo avaliado em cerca de US$ 8,2 bilhões
A Bunge ainda assumirá US$ 9,8 bilhões da dívida da Viterra e recomprará US$ 2 bilhões de suas próprias ações.
A expectativa é de que a fusão crie uma "empresa global de agronegócio bem posicionada voltada para às demandas de mercados cada vez mais complexos e para atender melhor os agricultores e clientes finais", disseram as empresas em comunicado conjunto enviado à imprensa.
O acordo deverá ser fechado em meados de 2024. Espera-se que ele gere cerca de US$ 250 milhões em sinergias operacionais brutas anuais antes dos impostos dentro de três anos após a conclusão e que aumente o lucro ajustado por ação da Bunge um ano após sua conclusão.
Após o encerramento da transação, os acionistas da Viterra deverão deter cerca de 30% da nova entidade combinada, que mais tarde se expandiria para cerca de 33% após o fim das recompras de ações. O CPP, que detém um investimento de 40% na Viterra desde 2016, deverá receberá aproximadamente 12% de participação acionária na empresa combinada e cerca de US$ 800 milhões em dinheiro. A Glencore e o BCi, que têm em conjunto os outros 60% da Viterra restantes, também se tornarão acionistas da Bunge.
A aquisição da Viterra deve expandir os negócios da Bunge nos EUA, Canadá e Austrália para acompanhar sua maior presença na América do Sul, disseram analistas. As operações da Viterra também tendem a complementar a pegada de processamento de oleaginosas da Bunge. A multinacional disse nesta terça que a adição da Viterra lhe dará alcance comercial em regiões e culturas onde atualmente está sub-representada.
No entanto, os analistas também afirmaram que o acordo proposto provavelmente atrairá o escrutínio dos reguladores antitruste do governo Biden, que contestou acordos que o governo disse que suprimiriam a concorrência.
A Federal Trade Commission esta semana processou a Microsoft para impedi-la de fechar a compra da Activision Blizzard. Somado a isso, o Departamento de Justiça dos EUA também entrou com ação para bloquear negócios em setores voltados para o mercado editorial, produção de açúcar e tecnologia de saúde. Fonte: Dow Jones Newswires
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.