Todos os cenários são positivos para queda robusta dos juros em agosto, afirma Tebet
"Quando a Selic chegou em 13,75%, tínhamos uma inflação de 10,0% e um juro real de 3,75%, no máximo 4,0%. Agora a situação é a inversa: continuamos com 13,75% mas com uma inflação muito baixa, os juros reais no Brasil estão entre os maiores do mundo", explicou a ministra.
E emendou: "Claro que isso sozinho não é o suficiente para baixar os juros, nós sabemos que o que faz essa taxa é a expectativa de podermos ter uma inflação maior nos próximos anos, mas hoje tudo está depondo a favor de uma queda acentuada na Selic."
Na entrevista, Tebet ainda destacou que, além da definição do número e intensidade dos cortes nos juros, foi importante que ao menos parte do Banco Central reconheceu que a situação socioeconômica do País é muito distinta em relação ao ano passado.
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