Consumidor pode economizar nas compras para a ceia de Natal; veja as dicas
SÃO PAULO – Paciência, disposição, pesquisa de preço e planejamento sãs as palavras-chave para os consumidores que vão às compras dos produtos para a ceia de Natal e querem evitar exageros, desperdício e ainda fazer alguma economia.
As dicas para este momento são muitas, e, antes de mais nada, o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) recomenda que se faça uma lista do que realmente será necessário. Essa lista, além de evitar o descontrole na hora das compras, ainda facilita a pesquisa de preços.
Pesquisa de preços
Com os itens escritos em um papel, o passo seguinte é visitar o mais número possível de supermercados. Vale destacar que, mesmo que a diferença de preços não seja tão grande, na soma final, acaba fazendo diferença.
Outro cuidado importante na hora das compras é a disponibilidade de tempo. Para observar os preços, ler os rótulos dos alimentos, verificar a data de validade, é preciso que o consumidor não tenha pressa e, portanto, não deixe tudo para a última hora.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento orienta ainda que os consumidores devem prestar atenção ao padrão de qualidade dos alimentos exigido pelo governo. As frutas secas, por exemplo, requerem cuidados especiais de armazenagem e são controladas na importação. O governo faz a inspeção da maçã, da pêra, da uva fina e da rústica ao entrarem no País.
No caso das nozes, amêndoas, amendoins e pistaches, o consumidor deve ter cuidado redobrado, já que, dependendo da forma como são guardados, esses alimentos podem conter substâncias nocivas à saúde, como a aflatoxina. Essa substância é produzida por um fungo que aparece quando o produto, depois de colhido, não é seco suficientemente ou armazenado em local úmido.
O mais seguro, portanto, é comprar esses alimentos empacotados, com informações de procedência na embalagem. A sugestão é a mesma para as frutas cristalizadas e secas.
Para administrar melhor as compras, levar uma calculadora ao supermercado também é aconselhável. Além disso, recomenda-se não deixar para fazer a compra desses itens muito na véspera do Natal.
Economias
Ainda pensando nas economias possíveis de serem feitas, o Idec sugere aos consumidores considerar a substituição dos produtos. Alguns alimentos são caros e podem ser facilmente substituídos por outros mais baratos. As castanhas, nozes e avelãs, clássicos exemplos de produtos mais caros, podem ser trocadas por frutas como pêssego e ameixas.
Trocar uma marca pelo outra também deve ser considerado na hora de economizar. No caso dos panetones, dê preferência aos feitos em padaria, ou seja, não industrializados. Mas cuidado com o prazo de validade: os produtos feitos em padarias normalmente têm data de validade mais curta; alguns, inclusive, por não terem conservantes, devem ser consumidos no mesmo dia.
Por fim, o Idec pontua que é importante ficar atento aos seus direitos, checando, por exemplo, se os preços anunciados em comerciais e folhetos correspondem ao praticado pelos estabelecimentos. Outra dica é sempre guardar o cupom fiscal, para o caso de precisar trocar algum item.
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