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IPC-S: quatro das sete capitais têm aceleração na última semana de dezembro

03/01/2012 09h08

SÃO PAULO – Quatro das sete capitais analisadas pela FGV (Fundação Getulio Vargas) registraram aceleração em suas taxas de variação na última semana de dezembro de 2011, conforme mostra o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal), divulgado nesta terça-feira (3).

Entre a semana encerrada no dia 22 de dezembro e a terminada no dia 31 do mesmo mês, os preços dos produtos e serviços aceleraram mais no Rio de Janeiro, ao passar de 1,06% para 1,16%, uma diferença de 0,10 ponto percentual.

Em relação à inflação geral, que foi de 0,79% na semana, as cidades de Salvador, Recife e Rio de Janeiro ficaram acima da média nacional, como mostra a tabela a seguir: 

Capital   Variação em 22/12/2011     Variação em 31/12/2011   
Belo Horizonte0,70%0,79%
Brasília0,59%0,40%
Porto Alegre0,12%-0,24%
Recife0,74%0,82%
Rio de Janeiro1,06%1,16%
Salvador1,10%0,94%
São Paulo0,65%0,68%
Fonte: FGV

São Paulo
As maiores influencias positivas que contribuíram para a inflação na capital paulista, que passou de 0,65% para 0,68% na quarta semana de dezembro de 2011, vieram de mamão da Amazônia (22,31%), pimentão (26,68%), contrafilé (6,51%), feijão-carioquinha (13,23%) e alface (6,42%).

Dos grupos de produtos e serviços analisados pela FGV, dois registraram acréscimo em suas taxas de variação: Alimentação (de 1,28% para 1,59%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,62% para 0,72%). Cada um desses grupos tiveram os seguintes destaques: hortaliças e legumes (-3,49% para 1,49%) e medicamentos em geral (-0,57% para -0,33%), nesta ordem.

Os preços dos produtos e serviços dos grupos Vestuário (de 1,61% para 1,01%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,37% para 0,21%), Despesas Diversas (de 0,21% para -0,10%) e Transportes (de 0,23% para 0,09%) apresentaram movimento contrário no período. O item Habitação apresentou a mesma variação da medição anterior, de 0,19%.

Rio de Janeiro
Na capital fluminense, dos sete grupos analisados três apresentaram aceleração em suas taxas de variação, com destaque para Alimentação (de 1,78% para 2,52%) e Transportes (de 0,81% para 1,01%). Na análise deste resultado, observa-se que as pressões acima da variação média foram exercidas pelos grupos de Alimentação e Vestuário (1,23%).

Os grupos que se situaram em nível abaixo da variação média foram: Transportes (1,01%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,85%), Educação, Leitura e Recreação (0,62%), Habitação (0,50%) e Despesas Diversas (0,04%).