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Superavit do governo federal é o pior para julho em 10 anos

Da Redação, em São Paulo

26/08/2010 11h55

A economia do governo central para o pagamento dos juros da dívida pública (superavit primário) foi de R$ 770,2 milhões em julho. Este foi o pior julho desde 2000, quando houve superavit de R$ 355 milhões.

No mesmo mês do ano passado, o resultado das contas foi positivo em R$ 1,509 bilhão. Em junho, houve superavit de R$ 664,6 milhões (valor revisado).

Esses números do superavit são parciais, uma vez que existem outros dados mais amplos. O resultado divulgado nesta quinta-feira (26) representa apenas o do governo federal (chamado pelos técnicos de governo central), que compreende Tesouro, Previdência e Banco Central (BC).

O cálculo completo da economia para o pagamento de juros leva em conta outras esferas de poder. É o chamado setor público consolidado, que inclui União, Estados, municípios e estatais.

No mês passado, o Tesouro Nacional teve superavit de R$ 3,381 bilhões. A Previdência Social apresentou deficit de R$ 3,479 bilhões e o Banco Central registrou perda de R$ 46,1 milhões.

A receita total do governo se situou em R$ 68,560 bilhões em julho, acima dos R$ 61,461 bilhões de um mês antes.

As transferências constitucionais a Estados e Municípios somaram R$ 8,563 bilhões no mês passado, de forma que a receita líquida total ficou em R$ 59,996 bilhões, enquanto as despesas totais se encontraram em R$ 59,226 bilhões.

Acumulado no ano

O governo central acumula superavit de R$ 25,640 bilhões nos sete primeiros meses do ano, equivalente 1,29% do PIB. Em mesmo período do ano passado, o superavit tinha sido menor, de R$ 20,049 bilhões, equivalente a 1,14% do PIB.

Somente o Tesouro Nacional registrou superavit de R$ 51,133 bilhões de janeiro a julho. A Previdência Social verificou déficit de R$ 25,161 bilhões, enquanto o BC teve perdas administrativas de R$ 331,6 milhões.

Do início deste ano até julho, a receita total do governo correspondeu a R$ 467,643 bilhões, ante os R$ 401,680 bilhões somados em mesmo período do ano passado.

As transferências constitucionais a estados e municípios somaram R$ 77,721 bilhões no período, de forma que a receita líquida total correspondeu a R$ 389,921 bilhões, enquanto as despesas totais equivaleram a R$ 364,281 bilhões.