Confiança na manutenção do emprego bate recorde no país, diz CNI
O brasileiro nunca esteve tão confiante na manutenção do seu emprego quanto agora. O Índice de Medo do Desemprego, divulgado nesta quarta-feira (15), pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), registrou em dezembro o maior percentual daqueles que afirmam não temer o desemprego desde o início da pesquisa, em 1996, com 56,7% das respostas.
O economista da CNI Marcelo de Azevedo explica que tal recorde se deve à elevada oferta de emprego no país, aos altos níveis de formalização e à redução contínua da taxa do desemprego. “ Com todos estes indicadores extremamente positivos, o brasileiro se sente seguro sobre seu emprego. Ele percebe, no dia-a-dia, que há disponibilidade de vagas”, assinala.
De acordo com dados do Ministério do Trabalho, duplicou a criação de empregos com carteira assinada nos dez primeiros meses do ano comparativamente a igual período de 2009, com mais de 2,4 milhões de empregos. A criação de empregos formais, conforme o IBGE, foi responsável por 96% das novas vagas abertas nos últimos 12 meses até outubro passado.
O levantamento da CNI revela que a proporção dos entrevistados que afirmaram estar com muito medo do desemprego, por sua vez, atingiu o menor percentual da pesquisa, recuando de 15,3% em setembro – o levantamento é trimestral – para 13,6% este mês. Já o percentual dos entrevistados que declarou estar com medo do desemprego manteve-se praticamente estável entre setembro e dezembro, com 29,7%.
O Índice de Medo do Desemprego atingiu 79,3 pontos em dezembro, sobre uma base de 100 pontos, recuando 2,2% na comparação com setembro e 7,3% sobre dezembro de 2009. É a primeira vez que o índice situa-se abaixo dos 80 pontos. Quanto menor a pontuação, maior a confiança na preservação do emprego.
A pesquisa Índice de Medo do Desemprego foi realizada pelo Ibope com 2002 pessoas entre 4 e 7 de dezembro.
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