Com juros a 7,5%, Brasil deixaria de ter a maior taxa mundial
Para deixar o incômodo posto de país com os maiores juros reais do mundo, a taxa básica de juros (a Selic) deveria cair para 7,5% ano.
Para que isso ocorresse, o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, deveria ter anunciado um corte de 3,75 pontos percentuais. Nesta quarta-feira (19), porém, a entidade decidiu elevar a taxa em 0,5 ponto, para 11,75% ao ano.
Os juros reais descontam a inflação projetada para os próximos 12 meses. Fazendo essa conta, os juros básicos no Brasil ficam em 5,9% ao ano.
Caso a Selic caísse para 7,5%, os juros reais brasileiros ficariam em 1,8%. Nessa situação hipotética, o Brasil ficaria em terceiro lugar no ranking.
O primeiro lugar passaria, então, a ser ocupado pela Austrália, que tem taxa real de 2%. Em segundo, viria a Hungria, com 1,9%.
O ranking foi elaborado pelo analista internacional da Apregoa.com – Cruzeiro do Sul, Jason Vieira, com a colaboração do analista de mercado da Weisul Agrícola, Thiago Davino. A pesquisa de juros reais não inclui todos os países do mundo, mas 40 economias relevantes.
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