Entenda o que é o risco-país usado no mercado financeiro
O chamado risco-país reflete a percepção de segurança que os investidores externos têm em relação a um país.
Os governos recorrem ao mercado internacional para lançar títulos. Com esses papéis, tomam dinheiro emprestado de investidores a uma determinada taxa.
Os países "competem" pelos recursos dos investidores, e a taxa de remuneração desses papéis depende do risco de cada nação.
Um país que tenha um histórico de pagamentos em dia capta dinheiro a uma taxa muito inferior do que outros com problemas recentes de crédito. Os Estados Unidos têm o menor risco-país.
O banco JP Morgan criou em 1993 o Embi+ (Emerging Markets Bond Index Plus), ou Índice de Bonds de Países Emergentes, que mede o grau de risco.
Quanto maior for o número, pior é a situação do país, porque ele indica o risco de calote. Toda vez que o indicador cai isso significa que a percepção do mercado sobre a nação melhorou.
Na prática, um risco em torno de 200 pontos significa que o governo tem de pagar juros de 2% a mais do que os Estados Unidos para conseguir empréstimos no exterior.
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