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Bancários e funcionários dos Correios planejam manifestações conjuntas

Do UOL Economia, em São Paulo

29/09/2011 19h06

Bancários e funcionários dos Correios anunciaram nesta quinta-feira (29) que pretendem unir esforços, já que ambas as categorias estão em greve. Os trabalhadores dos Correios estão parados há 16 dias. Já os bancários começaram a greve na última terça-feira (27).

Estão sendo feitas passeatas e atos conjuntos em várias capitais, segundo nota da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf).

"Estamos realizando atividades de esclarecimento da população e mobilização dos trabalhadores", disse Carlos Cordeiro, presidente da Contraf, sobre a "união e solidariedade entre as duas categorias".

Em São Paulo, foi convocada para esta sexta-feira (30) uma passeata em conjunto entre bancários e funcionários dos Correios. Os trabalhadores devem se reunir a partir das 15h na Rua Libero Badaró e seguir pelas ruas do centro velho da capital paulista.

Greve dos Correios

Os Correios e representantes dos trabalhadores voltaram a se reunir hoje em busca de um acordo que ponha fim à greve, que já dura 16 dias. O principal ponto de discussão no momento é o pagamento dos dias paralisados.

Porém, a nova proposta feita pela empresa deve ser rejeitada pelos trabalhadores, afirmou Maximiliano Velásquez, um dos coordenadores do movimento, em entrevista ao UOL Economia.

Greve dos bancários

A greve dos bancários chegou a seu terceiro dia com 7.672 agências e escritórios paralisados, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf). Os bancários decidiram entrar em greve nacional por tempo indeterminado a partir de terça-feira (27).

A greve atinge bancos públicos e privados em 25 Estados e no Distrito Federal, segundo a Contraf. O único Estado ainda sem greve, segundo os bancários, seria Roraima, que deve aderir à paralisação a partir do dia 3 de outubro, segunda-feira.

A assessoria de imprensa da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) disse que a entidade não tem dados sobre o número de trabalhadores que aderiram à paralisação. Em nota, a entidade classificou a paralisação de "totalmente injustificada" e disse estar aguardando a retomada das negociações em busca de solucionar o impasse.