Pão de Açúcar espera decisão do Cade para concluir integração com Casas Bahia
A união das operações de Ponto Frio e Casas Bahia às do Pão de Açúcar depende da aprovação do processo de fusão por parte do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), algo sem previsão para acontecer.
"Boa parte das sinergias já foi capturada, vai ficar para 2012 um ajuste mais fino", disse nesta sexta-feira (17) o presidente da Via Varejo (ex-Globex), Raphael Klein, em teleconferência sobre os resultados do grupo em 2011.
"Há melhorias ainda... teríamos condições para capturar mais sinergias em 2011, mas ficou condicionado ao Cade".
Fusão e aprovação
O Pão de Açúcar firmou acordo de fusão com a Casas Bahia no final de 2009, mesmo ano em que adquiriu os ativos do Ponto Frio. A parceria com a empresa comandada pela família Klein, entretanto, só foi ratificada em novembro de 2010.
Ambas operações ainda não passaram pelo crivo do Cade, que não tem uma previsão para analisar o negócio. A próxima reunião do órgão de defesa da concorrência no país acontece em 14 de março, ainda sem uma pauta definida.
"Estamos trabalhando bem próximos ao Cade", acrescentou Klein.
A Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) do Ministério da Fazenda recomendou, em março do ano passado, que o Cade impusesse restrições à fusão entre as companhias, por ter identificado sobreposições em 12 regiões, recomendando a venda de ativos nesses mercados.
Investimentos na integração
No ano passado, a varejista desembolsou R$ 153 milhões na integração das operações de Ponto Frio e Casas Bahia.
Em 2012 os gastos serão muito pequenos, nada comparado com o que tivemos em 2011", assinalou o executivo nesta sexta-feira.
O Grupo Pão de Açúcar não forneceu qualquer estimativa referente a este ano, afirmando que as projeções serão divulgadas em evento no final de março.
Resultados da empresa
A Via Varejo, que também inclui as operações da Nova Pontocom, teve lucro líquido de R$ 125,9 milhões no último trimestre e de R$ 103,9 milhões em 2011.
Já o Pão de Açúcar registrou lucro líquido consolidado de R$ 361 milhões no quarto trimestre de 2011, acima do esperado pelo mercado.
(Com informações da Reuters)
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