Endividamento das famílias afetou desempenho do comércio, segundo IBGE
A queda do volume de vendas do comércio varejista brasileiro, de 0,8%, na passagem de abril para maio deste ano tem como uma de suas explicações o aumento do endividamento das famílias. A avaliação é do pesquisador do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Reinaldo Pereira, responsável pela Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta quarta-feira (11).
“As famílias estão mais endividadas e não conseguem responder ao apelo de consumo do governo. O governo vem fazendo políticas de renúncia fiscal, abrindo mão de impostos como o IPI [Imposto sobre Produtos Industrializados] na linha branca, material de construção, nos automóveis, mas o que parece é que as famílias estão com um grau alto de endividamento e não estão respondendo a esse apelo”, destacou.
Segundo Pereira, em 2008, a política de estímulo ao consumo do governo deu resultado, porque não havia o grau de endividamento de hoje.
“Temos que aguardar os próximos meses da pesquisa para realmente sabermos se o comércio vai mal ou se ainda pode se recuperar dessa queda de 0,8%”, disse Pereira.
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