Queda de vendas no Brasil ajuda a derrubar lucro da Avon em 70% no mundo
A Avon, a maior vendedora direta de comésticos do mundo, viu o lucro líquido despencar 70% no segundo trimestre, quando novamente vendeu menos e continuou a perder representantes em mercados importantes, entre eles o Brasil.
A companhia tenta conter as vendas em queda, principalmente em mercados importantes, sob a gestão da nova presidente-executiva, Sheri McCoy, que substituiu a veterana Andrea Jung em abril.
A Avon teve problemas em todas as principais categorias, principalmente nas de cuidado com a pele e com a saúde.
No Brasil, importante mercado para a Avon, a companhia teve acirrada concorrência e perdeu representantes. Na Rússia, competição e economia em estado delicado prejudicaram as vendas.
"O aumento da concorrência significa que é hora de melhorar a performance, principalmente no Brasil e na Rússia", disse o analista Mark Astrachan, da Stifel Nicolaus.
A fabricante enfrenta uma investigação nos Estados Unidos por supostamente ter desrespeitado leis antitruste fora do país. Uma investigação interna aberta em 2008 consumiu US$ 250 milhões.
O lucro líquido somou US$ 61,6 milhões, ou US$ 0,14 por ação, ante os US$ 206,2 milhões, ou US$ 0,47 por ação, um ano antes.
Sheri McCoy disse em comunicado que os resultados "não foram bons" e que a recuperação da Avon "vai demorar".
A presidente afirmou que a companhia está tentando estabilizar receita, controlar os custos e tornar o posto de representante mais atrativo.
As ações da Avon acumulam perda de 43,2% desde que atigiram a máxima de 52 semanas, há um ano.
(Com informações da Reuters)
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