Presidente do BC dos EUA não deve se candidatar a novo mandato, diz 'NYT'
O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), Ben Bernanke, afirmou a amigos próximos que provavelmente não irá se candidatar a um terceiro mandato no Fed, mesmo se o presidente Barack Obama vencer a eleição de 6 de novembro, informou o jornal norte-americano "The New York Times".
O candidato presidencial republicano, Mitt Romney, já disse que não irá indicar Bernanke se for eleito presidente. O mandato do Bernanke como chairman termina em janeiro de 2014.
Bernanke, que foi indicado para a presidência do banco central norte-americano pela primeira vez pelo ex-presidente George W. Bush e recebeu um segundo mandato durante o governo de Obama, recusou-se a comentar publicamente sobre se vai aceitar um novo mandato de quatro anos.
"Estou bastante focado em meu trabalho, não tenho nenhuma decisão ou informação para dar sobre meus planos pessoais", disse ele em entrevista à imprensa no mês passado após o Fed anunciar uma nova rodada ilimitada de compra de bônus para apoiar a economia dos EUA.
O Fed e a Casa Branca se recusaram a comentar.
Os esforços não convencionais do Fed para incentivar o crescimento foram criticados por muitos republicanos e alguns economistas que argumentam que eles ameaçam a inflação futura e estimulam grandes gastos em Washington.
O BC prometeu manter as taxas de juros próximas de zero até pelo menos meados de 2015, mas Bernanke disse a jornalistas em sua última entrevista à imprensa que houve um consenso interno sobre a mais recente rodada de estímulos.
"Há um consenso de que mesmo com mudanças de pessoal e outras questões, essa é a postura adequada", disse ele no mês passado.
O secretário do Tesouro, Timothy Geithner, já deixou claro que quer deixar o cargo até o final do ano.
O ex-secretário do Tesouro Lawrence Summers estaria no topo da lista de Obama para substituir Bernanke se ele não se oferecer para ocupar o cargo novamente, escreveu o colunista Andrew Ross Sorkin.
Apostas menos prováveis incluem Janet Yellen, vice-chairwoman do Fed, e o economista Alan Krueger, ex-secretário assistente do Tesouro para Política Econômica --ou até mesmo Geithner, escreveu Sorkin em sua coluna "Dealbook"
Glenn Hubbard, que chefiou o Grupo de Conselheiros Econômicos do presidente George W. Bush, é muitas vezes mencionado como o mais provável indicado de Romney para o cargo no Fed.
(Com informações da Reuters)
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