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Telexfree: Justiça mantém atividades suspensas por suspeita de pirâmide

Do UOL, em São Paulo

22/11/2013 15h43

A Justiça do Acre decidiu manter suspensas as atividades da Telexfree (Ympactus Comercial Ltda.) em todo o país. A decisão da juíza Thaís Khalil, titular da 2ª Vara Cível da Comarca de Rio Branco, foi assinada nesta quinta-feira (21). Também continuam bloqueados os bens da empresa, de seus sócios administradores e de seus cônjuges.

Procurado pelo UOL, o advogado da empresa não se pronunciou sobre a decisão.

A Telexfree, que vende planos de minutos de telefonia de voz sobre protocolo de internet (VoIP na sigla em inglês), foi proibida de operar no final de junho por acusação de praticar pirâmide financeira. A operação do negócio está bloqueada, por tempo indeterminado, a pedido do MP-AC (Ministério Público do Acre).

Pirâmide financeira causa prejuízo quando não há novos integrantes

A movimentação de dinheiro da empresa Telexfree está proibida pela Justiça do Acre desde o final de junho. A Telexfree também continua impossibilitada de realizar novos cadastros de divulgadores, sob pena de multa diária de R$ 500 mil.

Atuando no Brasil desde março de 2012, a Telexfree vende planos de minutos de telefonia de voz sobre protocolo de internet. Porém, segundo a acusação da Justiça, isso seria apenas uma fachada.

A empresa é investigada por indícios de formação de pirâmide financeira, modalidade considerada ilegal porque só é vantajosa enquanto atrai novos investidores.

Assim que os aplicadores param de entrar, o esquema não tem como cobrir os retornos prometidos e entra em colapso. Nesse tipo de golpe, são comuns as promessas de retorno expressivo em pouco tempo.

Em notas anteriores, a empresa disse que está se defendendo de forma vigorosa das acusações e que tem apresentado sua defesa juntando aos processos todos os documentos necessários, de modo que comprove a regularidade e a viabilidade econômica de suas atividades.