Neuromarketing: passos para ganhar uma mulher ou vender mais são os mesmos
Conquistar um consumidor é como conquistar uma mulher. Primeiro, é preciso chamar sua atenção. Depois, tomar atitudes que mantenham o interesse dela. Por fim, é necessário criar um vínculo permanente entre o casal.
A comparação foi feita pelo psicólogo português Fernando Rodrigues, especialista em comportamento do consumidor, durante o Neurobusiness Expo Forum, evento realizado em São Paulo entre sexta-feira (16) e domingo (18).
Rodrigues é CEO da ICN Agency, agência que usa o neuromarketing para ajudar empresas a compreender o que se passa na cabeça dos consumidores.
"A primeira coisa que o homem precisa fazer quando quer conquistar uma mulher é atrair a atenção dela", diz Rodrigues. Para isso, é preciso aumentar as taxas de dopamina e norepinefrina, neurotransmissores que geram sensação de bem estar e euforia.
Piadas, por exemplo, têm esse efeito na hora de conquistar uma mulher. "Mesmo não querendo ser conquistada, a mulher se sente atraída", diz Rodrigues. Segundo ele, o mesmo vale para o consumidor. Para atraí-lo, a marca precisa chamar sua atenção de alguma maneira marcante, o que pode ser feito por meio de uma propaganda, por exemplo.
Atrair a atenção de uma mulher, porém, não é garantia de namorá-la. Para isso, é preciso surpreendê-la. A surpresa aumenta os níveis de serotonina, um neurotransmissor que atua no cérebro regulando o humor. Flores, por exemplo, costumam causar efeito positivo nas mulheres. Uma promoção ou uma vantagem na hora do pagamento pode ter o mesmo impacto no consumidor.
Rodrigues diz que o último passo da conquista, tanto da mulher quanto do cliente, é criar vínculo. Para isso é preciso estimular a criação de ocitocina (também chamado de "hormônio do amor") e de vasopressina (associado ao comportamento paternal).
Quando se fala em uma marca, é preciso fazer com que o consumidor considere que ela é insubstituível, o que vai garantir fidelidade.
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