Saques da poupança superam depósitos em R$ 11 bi, pior saldo em 20 anos
A diferença entre saques e depósitos na poupança (chamada de captação líquida) ficou negativa em R$ 11,4 bilhões em março, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira (7) pelo Banco Central.
Trata-se do pior saldo desde o início da série histórica do Banco Central, em 1995. O resultado bateu o recorde de fevereiro deste ano, quando a diferença tinha sido negativa em R$ 6 bilhões.
Em março, os depósitos somaram R$ 159,6 bilhões; os saques somaram R$ 171 bilhões. O resultado só não foi pior porque no último dia do mês entraram R$ 3,126 bilhões na poupança; até então, a diferença era de R$ 14,56 bilhões.
Como o resultado de janeiro já tinha sido negativo em R$ 5 bilhões, até agora, no ano, a diferença entre saques e depósitos está negativa em R$ 23,2 bilhões --também o pior trimestre desde o início da série histórica.
O menor crescimento da renda do trabalhador, aliado a uma inflação alta e maiores gastos com tarifa e combustíveis ajudam a explicar o maior volume de saques do que de depósitos na poupança.
(Com Valor)
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