Conselho de Administração autoriza venda de ações da Caixa Seguridade
O Conselho de Administração da Caixa Econômica Federal aprovou o início do processo para levar a Caixa Seguridade, subsidiária do banco que vende seguros, para a Bolsa de Valores. A reunião do conselho aconteceu ontem (25), mas a decisão só foi divulgada nesta sexta-feira (26).
Será a primeira vez que uma empresa ligada à Caixa vende ações na Bolsa. O grupo francês CNP Assurances tem cerca de 51% da unidade de seguros da Caixa Seguradora e a Caixa, cerca de 48%.
A ideia é oferecer pelo menos 25% das ações da Caixa Seguridade, em cumprimento às regras definidas para o segmento de seguros. As ações devem ser listadas no novo mercado, segmento especial da Bolsa dedicado a empresas que seguem padrões rígidos de gestão e de administração.
Esse deve ser o primeiro IPO (oferta inicial de ações, na sigla em inglês) do ano no país.
Pode movimentar R$ 7,5 bilhões
Segundo o jornal “Valor Econômico”, a expectativa do banco é fazer o pedido até 17 de julho e estrear na Bolsa em outubro.
A empresa é avaliada em cerca de R$ 30 bilhões, segundo o jornal, o que significa que a oferta deve movimentar pelo menos R$ 7,5 bilhões. Fontes a par do assunto acreditam que a operação pode chegar a aproximadamente R$ 10 bilhões.
Banco do Brasil, Itaú BBA, Bradesco BBI, UBS, BTG Pactual, Goldman Sachs, Brasil Plural e Bank of America Merrill Lynch são as instituições que coordenam a oferta de ações.
O modelo deve ser semelhante ao que foi feito no Banco do Brasil, que levou o BB Seguridade à Bolsa em 2013.
Dilma falou em levar Caixa à Bolsa, depois recuou
No final do ano passado, a presidente Dilma Rousseff disse que pretendia levar a Caixa Econômica Federal à Bolsa, mas que o processo seria "demorado". Depois, o governo recuou e decidiu restringir a abertura de capital à unidade de seguros do banco.
No começo de abril, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse que seria feita a abertura de capital da Caixa Seguridade. De acordo com o governo, a medida não atinge as demais atividades da Caixa, que continuará um banco 100% público.
A equipe econômica também pretende abrir o capital do Instituto de Resseguros do Brasil (IRB), conforme anunciou Levy. De acordo com o ministro, a venda de ações de empresas públicas ou mistas reforça o caixa do governo em momentos de queda na arrecadação.
(Com agências de notícias)
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