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Ouça o Giro UOL Economia com os destaques desta sexta, 1º de abril

Alexander Vestri

Do Uol, em São Paulo

01/04/2016 19h07

Mercado financeiro

A Bolsa fechou em alta de 1,01%, com 50.561,53 pontos. Com isso, o índice Ibovespa encerra a semana com avanço de 1,82%.

A alta de hoje foi puxada, principalmente, pelo desempenho positivo das ações da Vale, que subiram mais de 4%, além dos papéis dos bancos.

O dólar teve queda de 0,93%, cotado a R$ 3,563. É o menor valor desde 27 de agosto de 2015. No acumulado de março, a moeda  teve desvalorização de 10,17%, a maior queda mensal desde abril de 2003.

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Balança comercial

As exportações brasileiras superaram as importações em US$ 4,435 bilhões em março, o melhor resultado para o mês desde 1989. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento.

No acumulado do primeiro trimestre, as exportações tiveram saldo positivo de US$ 8,398 bilhões frente às importações.

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Indústria mal das pernas

A produção industrial registrou queda de 2,5% em fevereiro na comparação com janeiro. Essa é a pior leitura mensal desde dezembro de 2013, além de representar o pior resultado para o mês na série histórica iniciada em 2002. Os dados são do IBGE.

O destaque negativo ficou com a categoria de Bens de Consumo Duráveis, com perdas de 5,3%. Somente o setor de Bens de Capital teve aumento de produção na comparação mensal, mas só de 0,3%.

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Remédios mais caros

O governo federal autorizou um aumento de até 12,5% no preço de remédios. É a primeira vez em mais de dez anos que o aumento fica acima da inflação, que foi de 10,36% nos 12 meses terminados em fevereiro.

O reajuste já vale a partir de hoje para remédios vendidos com receita, que são cerca de 23 mil de acordo com estimativa da Anvisa. O aumento não vale para produtos de venda livre, como remédios para dor, febre, resfriado ou má digestão, por exemplo, porque eles não têm o preço controlado pelo governo.

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Quem quer pedir as contas?

A Petrobras aprovou um plano de demissão voluntária com estimativa de participação de até 12 mil empregados. Isso representaria um custo para a companhia de R$ 4,4 bilhões com os desligamentos.

O objetivo da petroleira é adequar a força de trabalho às necessidades do Plano de Negócios e Gestão. A estatal ainda calcula um retorno de R$ 33 bilhões com o plano no período de 2016 a 2020.

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Alívio para o bolso

A conta de luz deve ficar mais barata em todo país a partir deste mês. E o motivo é o fim da cobrança de taxa extra, a chamada bandeira tarifária.

Desde janeiro de 2015, as contas de energia passaram a ter uma taxa adicional para compensar gastos mais altos para gerar energia. Neste ano, a situação melhorou: choveu mais e subiu o volume dos reservatórios das hidrelétricas. Com isso a cor das bandeiras e o valor das cobranças foi mudando nos últimos meses.

Até janeiro, a bandeira era vermelha, e a taxa extra era de R$ 4,50 para cada 100 kWh consumidos. Em março, a bandeira mudou para amarela e a taxa caiu para R$ 1,50 a cada 100 kWh. Agora em abril, a bandeira passa a ser verde, e a cobrança adicional deixa de ser feita, pelo menos por enquanto. Mas ainda assim é preciso ter atenção com o consumo e evitar o desperdício.

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E a crise hídrica?

A Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo, a Arsesp, autorizou o fim da multa para quem aumentar o consumo de água na Grande São Paulo.

O pedido foi feito pela Sabesp na última semana, junto com o anúncio do fim do bônus nas contas para quem economizasse água. A empresa argumenta que, com a melhora dos reservatórios que abastecem a região, não há mais necessidade de manter os dois programas.

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Vendas de automóveis

A venda de automóveis no Brasil cresceu 23,8% em março, totalizando 173.100 unidades. Mas o resultado só é bom quando comparado aos dois primeiros meses do ano. Em relação a março do ano passado, houve queda de 23,4%.

A GM confirmou a posição de líder, com vendas de 26.982 unidades no mês, contra 25.524 da Fiat, segunda colocada. O carro mais vendido no mês foi o Chevrolet Onix, com 12.192 emplacamentos.

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