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Ouça o Giro UOL Economia com os destaques desta terça, 19 de abril

Do UOL, em São Paulo

19/04/2016 19h40

Mercado financeiro

A Bolsa fechou em alta de 1,54%, com 53.710,05 pontos. É o maior valor de fechamento desde 26 de junho de 2015.

A alta do dia foi puxada, principalmente, pelo desempenho positivo das ações da mineradora Vale, que saltaram 8,72%, e da Petrobras, que subiram 5%. As siderúrgicas e metalúrgicas também tiveram altas expressivas nesta sessão.

O dólar quebrou uma sequência de duas altas e teve queda de 1,92%, cotado a R$ 3,528, em um dia sem intervenções do Banco Central no mercado de câmbio e de olho no noticiário político.

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Como fica a economia?

Economistas entrevistados pelo UOL disseram que o avanço do processo de impeachment da presidente Dilma na Câmara dos Deputados pode dar um pequeno fôlego para a economia, mas avisam que, para superar a crise econômica, é preciso investir em infraestrutura e reduzir a taxa de juros.

Para Marcio Pochmann, que foi integrante dos governos Lula e Dilma, o Brasil deve começar a sair da recessão em 2017 e a redução dos juros pouparia R$ 30 bilhões em 12 meses.

Baixar os juros é um ponto que todos os economistas entrevistados concordam. Paulo Roberto Feldmann, professor de economia da USP, critica a alta da taxa de juros para combater a inflação e diz que “nenhum país usa mais isso”. Ainda segundo análise de Feldmann, é preciso criar linhas de crédito para pequenas e médias empresas no BNDES.

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De olho num eventual novo governo

Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central e cotado para assumir o Ministério da Fazenda em um eventual governo Temer, disse que o Brasil pode precisar aumentar os impostos.

Meirelles também defendeu a reforma tributária. Para ele, a maior fraqueza do país está mais na complexidade tributária do que no tamanho da carga de tributos, o que afeta empresas e afugenta investimentos do país.

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Arrecadação em queda

A arrecadação federal caiu 6,96% em março na comparação com o mesmo mês do ano passado, somando R$ 95,779 bilhões. Esse foi o pior resultado para o mês desde 2010, quando a arrecadação chegou a R$ 91,139 bilhões.

No acumulado do primeiro trimestre, a soma é de R$ 313,014 bilhões, o que representa uma queda de 8,19% em relação ao mesmo período do ano passado.
O principal motivo para esse resultado foi o recuo em tributos de peso, como Imposto de Renda da Pessoa Jurídica e Cofins/Pis-Pasep, de cerca de 5%. A receita previdenciária, por sua vez, sofreu um declínio de 4,22%.

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Não esqueça de apagar a luz

A conta de luz vai ficar mais cara no Rio Grande do Norte, no Ceará, na Bahia e em Sergipe. A alta na tarifa da energia elétrica foi aprovada hoje pela Aneel e os novos valores vão passar a valer a partir de sexta-feira, dia 22.

O maior reajuste médio vai ser no Ceará, com um aumento de 13,7% para residências. Vão ser atingidos 3,3 milhões de consumidores em 184 municípios. Sergipe vai ter a menor alta para casas, de 5,6%, para 731 mil clientes de 63 municípios.

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Agenda

Amanhã o IBGE divulga dados da Pnad Contínua, que reúne informações do mercado de trabalho referente a fevereiro.

O instituto divulga também o resultado do IPCA-15 referente a abril. O índice é considerado uma prévia da inflação oficial.

O Banco Central vai apresentar o resultado desta semana do fluxo cambial, que representa o movimento de entrada e saída de dólares do país.