Netflix usa 15% do tráfego global de internet, contra 5% das redes sociais
A Netflix consome, atualmente, 15% do tráfego global de internet. Os dados são do Relatório Global de Fenômenos da Internet, divulgado pela Sandvine, empresa fornecedora de soluções de inteligência de rede.
Durante o horário de pico, à noite, a Netflix chega a ser responsável por 40% de todo o tráfego de download nos EUA, por exemplo.
Os dados usados para o relatório foram compilados de mais de 150 provedores de serviços em todo o mundo, que alcançam mais de 2 bilhões de assinantes.
Os vídeos, por sua vez, representam quase 60% do volume total de tráfego de dados do planeta, com destaque para vídeos incorporado em sites, com 13,1%, vídeos no YouTube, com 11,4%, e navegação na web, com 7,8%. A companhia ainda destaca a utilização de streaming de áudio e jogos online. As redes sociais são responsáveis por pouco mais de 5% de todo o tráfego na rede mundial.
"Os números para vídeo vão aumentar à medida que mais conteúdo for de alta definição, e os usuários se voltarem para o 4K", disse Cam Cullem, vice-presidente de Marketing da empresa, para a BBC. O executivo também destaca a função "profissional" dos gamers. "Alguns agora veem os jogos como um trabalho, e não apenas como um hobby", declarou.
Streaming no Brasil
Os dados não são regionalizados, mas o número de assinantes da Netflix no Brasil aponta para um grande tráfego pela plataforma de vídeos. Segundo dados da Ampere Analysis, a Netflix deve fechar 2018 com cerca de 10 milhões de clientes no país --segundo maior mercado global da companhia.
Com isso, a empresa vai ultrapassar gigantes como Net e Sky e será a maior TV por assinatura do Brasil. O estudo, divulgado em julho deste ano, também apontou que 8% das casas no Brasil já têm um serviço de assinatura de vídeo on-demand como seu principal entretenimento televisivo --e a Netflix é o preferido dos brasileiros.
De olho neste crescente mercado, a Amazon também prepara uma ofensiva no setor por aqui. No final de agosto, lançou a série Jack Ryan para impulsionar a divulgação do Prime Video, seu serviço de streaming, que chegou ao país no final de 2016.
No mesmo mês, a Record anunciou sua plataforma PlayPlus, que conta com conteúdo próprio e de parceiros. O serviço tem em seu catálogo seriados, filmes, programas jornalísticos, esportes e podcasts. Parte do acervo do canal, como os programas Festival MPB, Família Trapo, Programa Flávio Cavalcanti, fazem parte do serviço, além do conteúdo da Record e da Record News e de canais como ESPN, PlayKids, SuperToons e FishTV.
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