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Ajuda do governo aos shoppings demorou a chegar, diz presidente da Iguatemi

Foto mostra área interna do shopping Iguatemi Esplanada - Reprodução - Arquivo/Iguatemi Esplanada
Foto mostra área interna do shopping Iguatemi Esplanada Imagem: Reprodução - Arquivo/Iguatemi Esplanada

Do UOL, em São Paulo

27/07/2020 14h14

Carlos Jereissati Filho, presidente da Iguatemi Empresa de Shopping Centers, afirmou hoje que o governo federal demorou para perceber a gravidade do impacto econômico da pandemia do coronavírus. Ele aplaudiu a iniciativa de estados e municípios que têm feito uma abertura gradual indicando quais serviços podem ou não funcionar.

"Num primeiro momento, o governo federal acompanhou bem de perto a questão da saúde e foi bem importante dar uma visibilidade do que seria a crise. Na parte econômica, não acreditou que a crise chegaria ao Brasil", disse Jereissati em live do jornal Valor Econômico.

"Essa demora atrapalhou e prejudicou muito os varejistas", afirmou se referindo ao fato de o governo ter levado algum tempo para entender a gravidade do impacto econômico da pandemia. "A gente sabe que, como era algo inédito, os governos não estavam preparados para enfrentar essa crise."

Jereissati reforça que foram as próprias empresas que utilizaram de seu capital de giro para prestar auxílio ao setor. A Iguatemi, por exemplo, concedeu isenção de aluguel e reduziu taxa das lojas locatárias. "A indústria de shopping centers mostrou grande maturidade para achar soluções", declarou.

Durante sua live, ele avaliou positivamente as medidas tomadas pelos governos estaduais e municipais. O destaque, para Jereissati, foi o governo do Rio Grande do Sul que criou o escalonamento da flexibilização da quarentena por fases, que indicava quais setores deveriam abrir ou não. A ideia foi, posteriormente, adotada por outras unidades da federação, como o Plano São Paulo do Centro de Contingência do estado.