Ecoa leva 8 troféus na 1ª edição do Prêmio Neusa Maria de Jornalismo
Neste domingo (25), oito trabalhos de Ecoa saíram vitoriosos na primeira edição do Prêmio Neusa Maria de Jornalismo. A premiação nasceu para homenagear textos escritos e publicados por jornalistas negros, indígenas e transsexuais. O nome escolhido homenageia a jornalista e uma das fundadoras do Movimento Negro Unificado (MNU), Neusa Maria Pereira.
Com o artigo "Carta aos leitores: Por uma maior humanização e empatia entre nós", a colunista de Ecoa Anielle Franco abre a lista de homenageados da plataforma. Os colaboradores Bruno Torquato, com a matéria "Não é só discurso: como responsabilidade social e ambiental viram prática?", e Djalma Campos com "Atravessando o Deserto: Dexter regrava clássicos dos Racionais para unir negros e superar obstáculos de mãos dadas" também foram premiados.
Duas reportagens do selo Plural, projeto do UOL em parceria com coletivos independentes, periféricos e de favelas estão presentes: "Como a imprensa negra brasileira atua desde 1833 na luta antirracista", escrita por Juca Guimarães e "Comunidades de tradição oral vivem desafio adicional com mortes por Covid", de Livia Martins, ambos do Alma Preta Jornalismo.
Paula Rodrigues, repórter de Ecoa recebeu dois prêmios. O primeiro por "O mito do paraíso racial: Ideia de democracia racial foi amplamente adotada pelo Brasil pós-escravidão e ajuda a explicar racismo atual", que escreveu em parceria com a jornalista do UOL Beatriz Sanz e "Eu sou, porque nós somos: Evidenciada na pandemia, noção de comunidade sempre foi central para famílias negras, faveladas e periféricas".
Por fim, a colaboradora Thaís Regina também foi homenageada pela reportagem "Construindo a sobrevivência", sobre o trabalho de grupos para reduzir o impacto da Covid-19 na Cracolândia, em São Paulo.
Além de Ecoa, também foram premiadas reportagens de Notícias ("Mais de 24 mil desaparecidos em SP: famílias sofrem com falta de respostas", "Homem que atacou enfermeiras trabalha para o Ministério de Direitos Humanos", "De mãe para pai: Casos de jovens desaparecidos após abordagem policial unem famílias desde a Bahia até São Paulo" e "Mãe perde guarda da filha após jovem participar de ritual do candomblé"), de Economia ("Trabalhador enfrenta filas na Caixa, mas não consegue desbloquear Caixa Tem"), VivaBem ("Como vídeos com violência policial afetam a saúde mental de jovens negros"), Universa ("Como as mulheres negras se tornam duplamente vítimas da violência no Brasil"), Tilt ("Nova tecnologia e experiência com zika levaram a genoma do coronavírus" e "Como as TVs parabólicas viraram um problema bilionário para o 5G no Brasil") e de Tab ("Coronavírus é novo golpe para atingidos pela barragem em Mariana (MG)" e"As drags da quebrada: Jovens da extrema Zona Leste de SP superam hostilidades e distâncias para brilhar como drag queens").
Ao todo, mais de 150 trabalhos foram inscritos. Segundo o portal Alma Preta, 59,6% dos inscritos foram mulheres, seguidas por 39% de homens, uma mulher trans e uma pessoa trans não binária. 97% dos homenageados são negros, uma afro indígena, uma pessoa amarela/asiática e duas pessoas brancas que são transsexuais.
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